O que é narcisismo?
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O que é narcisismo?

O que é narcisismo? Descubra a verdade chocante sobre esse fenômeno!

O que é narcisismo? Descubra como identificar e lidar com essa personalidade

Narcisismo é mais do que amor próprio. Saiba quais são os sinais, as causas e as consequências desse transtorno psicológico.

Você já conheceu alguém que se acha o máximo, que quer ser o centro das atenções, que não se importa com os sentimentos dos outros e que acha que merece tudo de bom na vida? Essa pessoa pode ser um narcisista, ou seja, alguém que tem um transtorno de personalidade narcisista.

O narcisismo é um conceito da psicologia que define o indivíduo que admira exageradamente a sua própria imagem e nutre uma paixão excessiva por si mesmo. O termo é derivado de Narciso, que segundo a mitologia grega, era um belo jovem que se apaixonou pela sua própria imagem refletida na água e morreu afogado. Mas o narcisismo não é apenas uma lenda. Ele é um problema real que afeta milhões de pessoas no mundo todo e pode trazer sérias consequências para a saúde mental e as relações sociais.

Você sabe o que é narcisismo? Descubra como essa personalidade pode afetar sua vida

O narcisismo é mais do que um simples amor próprio. É um transtorno psicológico que envolve uma visão distorcida de si mesmo e dos outros. Saiba como identificar e lidar com essa personalidade.

Você já se sentiu desvalorizada, ignorada ou manipulada por alguém que se acha superior, que quer ser admirado o tempo todo, que não se importa com os seus sentimentos e que acha que merece tudo de bom na vida? Essa pessoa pode ser um narcisista, ou seja, alguém que tem um transtorno de personalidade narcisista.

narcisismo é um conceito da psicologia que define o indivíduo que admira exageradamente a sua própria imagem e nutre uma paixão excessiva por si mesmo. O termo é derivado de Narciso, que segundo a mitologia grega, era um belo jovem que se apaixonou pela sua própria imagem refletida na água e morreu afogado. Mas o narcisismo não é apenas uma lenda. Ele é um problema real que afeta milhões de pessoas no mundo todo e pode trazer sérias consequências para a saúde mental e as relações sociais.

Neste artigo, você vai aprender o que é o narcisismo, como ele se manifesta, qual a sua origem, qual a sua importância e como lidar com ele. Vamos lá?

O que é narcisismo e como ele se manifesta

O narcisismo é um transtorno de personalidade que envolve um padrão de comportamento em que o indivíduo acredita ser único e superior aos demais, baseado em fantasias irreais de sucesso, poder, beleza ou amor. O narcisista tem uma autoestima inflada, mas também frágil, pois depende da aprovação e da admiração dos outros para se sentir bem. Ele também tem uma falta de empatia, ou seja, não consegue se colocar no lugar dos outros e entender os seus sentimentos e necessidades.

Algumas das características do narcisismo são:

  • Sentimento de grandeza e prepotência;
  • Necessidade de atenção e admiração constante;
  • Expectativa de receber um tratamento especial e privilegiado;
  • Inveja de outras pessoas ou crença de que as outras pessoas o invejam;
  • Atitudes arrogantes e desdenhosas;
  • Exploração e manipulação dos outros para benefício próprio;
  • Desvalorização e desprezo pelos outros;
  • Dificuldade em aceitar críticas ou frustrações;
  • Falta de responsabilidade pelos seus atos ou erros;
  • Tendência a mentir ou exagerar suas qualidades ou realizações.

O narcisismo se manifesta de diferentes formas e graus, dependendo da personalidade e da situação de cada indivíduo. Nem todo narcisista é igual ou age da mesma maneira. Alguns podem ser mais discretos ou sutis, enquanto outros podem ser mais evidentes ou agressivos. Alguns podem ser mais introvertidos ou inseguros, enquanto outros podem ser mais extrovertidos ou confiantes. Alguns podem ter mais consciência ou arrependimento pelos seus atos, enquanto outros podem ter mais negação ou justificativa pelos seus atos.

O importante é saber reconhecer os sinais do narcisismo e não se deixar enganar ou iludir pela sua aparência ou pelo seu charme. O narcisista pode parecer atraente, inteligente, divertido ou generoso à primeira vista, mas por trás dessa fachada há uma pessoa egoísta, insensível, mentirosa e manipuladora.

A origem do termo narcisismo na mitologia grega

O termo narcisismo vem da mitologia grega, mais especificamente da história de Narciso, um belo jovem que despertou o amor da ninfa Eco. Eco era uma jovem que tinha sido amaldiçoada por Hera, a esposa ciumenta de Zeus, a repetir as últimas palavras que ouvia. Quando Eco viu Narciso pela primeira vez, ela se apaixonou por ele e tentou se aproximar dele. Mas Narciso rejeitou o seu amor e a desprezou.

Um dia, Narciso estava caçando na floresta e se deparou com uma fonte de água cristalina. Ele se inclinou para beber e viu o seu próprio reflexo na água. Ele ficou tão encantado com a sua beleza que não conseguiu se afastar da fonte. Ele tentou abraçar e beijar a sua imagem, mas ela se desfazia a cada toque. Ele ficou tão obcecado por si mesmo que não comeu, não bebeu e não dormiu. Ele acabou morrendo de fome, sede e exaustão, ao lado da fonte.

Após a sua morte, as ninfas choraram por ele e o enterraram. Mas quando foram procurar a sua sepultura, elas não encontraram nada, apenas uma flor branca e amarela que brotou no lugar onde ele morreu. Essa flor recebeu o nome de narciso, em homenagem ao jovem.

A história de Narciso é uma metáfora para o narcisismo, pois mostra como o amor excessivo por si mesmo pode levar à ruína e à morte. O narcisista é alguém que se apaixona pela sua própria imagem e ignora os sentimentos dos outros. Ele se isola do mundo real e se perde em suas fantasias. Ele não consegue se relacionar com ninguém e acaba sofrendo as consequências da sua solidão e do seu vazio.

A importância de entender o narcisismo para a saúde mental e as relações sociais

O narcisismo é um tema importante para a saúde mental e as relações sociais, pois afeta tanto o indivíduo quanto as pessoas que convivem com ele. O narcisismo pode trazer diversos problemas e prejuízos para a vida pessoal, profissional, familiar e afetiva do narcisista e dos seus parceiros, amigos, familiares ou colegas.

O narcisista pode ter dificuldades em manter relacionamentos saudáveis e duradouros, pois ele não consegue dar ou receber amor, respeito, confiança ou apoio. Ele pode ser infiel, abusivo, controlador ou violento com os seus parceiros. Ele pode ser invejoso, competitivo, desonesto ou sabotador com os seus amigos. Ele pode ser ingrato, indiferente, egoísta ou cruel com os seus familiares. Ele pode ser arrogante, autoritário, irresponsável ou incompetente com os seus colegas.

O narcisista também pode ter problemas em lidar com as suas emoções e com as situações da vida. Ele pode ter baixa autoestima, ansiedade, depressão ou outros transtornos mentais. Ele pode ter impulsos autodestrutivos, como abuso de álcool, drogas ou jogos. Ele pode ter comportamentos antissociais, como mentir, roubar ou agredir. Ele pode ter crises de raiva, culpa ou vergonha quando confrontado com as suas falhas ou limitações.

Por isso, é importante entender o que é o narcisismo e como ele se manifesta. Assim, é possível reconhecer os sinais de alerta e buscar ajuda profissional quando necessário. Também é possível aprender a lidar com o narcisismo próprio ou alheio de forma mais saudável e assertiva.

No próximo capítulo, vamos falar sobre o narcisismo na psicanálise e como ele se desenvolve na infância e na adolescência.

O narcisismo na psicanálise: como ele se forma e se transforma

O narcisismo é um conceito que foi desenvolvido por Freud e seus seguidores para explicar a origem e a evolução do amor próprio e da relação com os outros. Saiba como o narcisismo se desenvolve na infância e na adolescência e quais são as diferenças entre o narcisismo normal e o patológico.

narcisismo é um termo que vem da mitologia grega, mas que ganhou um significado psicológico a partir dos estudos de Freud e seus seguidores. Para a psicanálise, o narcisismo é uma fase do desenvolvimento humano em que o indivíduo se volta para si mesmo e se apaixona pela sua própria imagem. Essa fase é essencial para a formação da personalidade, da autoestima e da identidade, mas também pode gerar problemas se não for superada ou se for excessiva.

Neste capítulo, vamos entender como Freud concebeu o conceito de narcisismo, como ele se desenvolve na infância e na adolescência e quais são as diferenças entre o narcisismo normal e o patológico.

A contribuição de Freud para o conceito de narcisismo

Freud foi o primeiro a usar o termo narcisismo em um sentido psicológico, em seu artigo “Sobre o narcisismo: uma introdução” (1914). Nesse texto, ele define o narcisismo como “a atitude de uma pessoa que trata o seu próprio corpo da mesma maneira que o corpo de um objeto sexual, isto é, olha-o, acaricia-o e acaricia-o até obter satisfação completa por meio desses atos” (Freud, 1914/1974, p. 77).

Freud distingue dois tipos de narcisismo: o primário e o secundário. O narcisismo primário é aquele que existe desde o nascimento, quando o bebê ainda não tem consciência de si mesmo e do mundo externo. Nessa fase, o bebê é totalmente egocêntrico e dependente da mãe, que satisfaz todas as suas necessidades e desejos. O bebê se identifica com a mãe e sente que ela é parte dele. O bebê também se identifica com o seu próprio corpo, que é a fonte de prazer e dor. O bebê investe toda a sua energia libidinal (sexual) em si mesmo, sem se interessar por outros objetos ou pessoas.

narcisismo secundário é aquele que surge depois que o indivíduo se separa da mãe e reconhece a existência do mundo externo. Nessa fase, o indivíduo começa a dirigir parte da sua energia libidinal para outros objetos ou pessoas que lhe despertam interesse ou afeto. Esses objetos ou pessoas podem ser reais ou imaginários, como brinquedos, animais, amigos ou heróis. O indivíduo também começa a desenvolver o seu ego, que é a instância psíquica responsável pela percepção de si mesmo e da realidade. O ego é formado pela internalização das imagens dos pais e das normas sociais. O ego tem a função de mediar os impulsos do id (a instância psíquica que representa os instintos primitivos) e as exigências do superego (a instância psíquica que representa os valores morais).

Freud considera que o narcisismo secundário é normal e necessário para o desenvolvimento humano, pois permite ao indivíduo se relacionar com os outros e consigo mesmo de forma equilibrada. No entanto, ele também reconhece que o narcisismo secundário pode se tornar patológico se for excessivo ou insuficiente. Se for excessivo, o indivíduo pode se fechar em si mesmo e ignorar os outros, tornando-se arrogante, egoísta, invejoso ou agressivo. Se for insuficiente, o indivíduo pode se desvalorizar e depender dos outros, tornando-se inseguro, ansioso, depressivo ou submisso.

As fases do desenvolvimento do narcisismo na infância e na adolescência

Freud não foi o único a estudar o narcisismo. Outros psicanalistas, como Melanie Klein, Heinz Kohut e Otto Kernberg, também contribuíram para a compreensão desse fenômeno. Um dos autores que mais se destacou nesse campo foi Erik Erikson, que propôs um modelo de desenvolvimento psicossocial que abrange oito fases, desde o nascimento até a velhice. Cada fase é marcada por uma crise ou conflito que o indivíduo precisa resolver para avançar para a próxima fase. Essas crises envolvem aspectos do narcisismo, como a autoestima, a identidade e a relação com os outros.

As fases do desenvolvimento psicossocial de Erikson são as seguintes:

    • Fase 1: Confiança básica versus desconfiança básica (do nascimento aos 18 meses). Nessa fase, o bebê depende da mãe ou do cuidador para ter suas necessidades básicas atendidas. Se a mãe ou o cuidador for afetuoso, consistente e confiável, o bebê desenvolve um sentimento de confiança básica em si mesmo e no mundo. Se a mãe ou o cuidador for negligente, inconsistente ou hostil, o bebê desenvolve um sentimento de desconfiança básica em si mesmo e no mundo. Essa fase corresponde ao narcisismo primário de Freud.
    • Fase 2: Autonomia versus vergonha e dúvida (dos 18 meses aos 3 anos). Nessa fase, a criança começa a explorar o mundo e a desenvolver habilidades motoras e cognitivas. Ela também começa a ter noção de si mesma como uma pessoa separada dos outros. Se os pais ou os cuidadores forem encorajadores, tolerantes e respeitosos, a criança desenvolve um sentimento de autonomia e autoconfiança. Se os pais ou os cuidadores forem críticos, restritivos e punitivos, a criança desenvolve um sentimento de vergonha e dúvida sobre suas capacidades e sua identidade.
    • Fase 3: Iniciativa versus culpa (dos 3 aos 6 anos). Nessa fase, a criança começa a interagir com outras crianças e adultos e a desenvolver habilidades sociais e morais. Ela também começa a ter fantasias e imaginação. Se os pais ou os cuidadores forem estimulantes, permissivos e compreensivos, a criança desenvolve um sentimento de iniciativa e criatividade. Se os pais ou os cuidadores forem repressivos, proibitivos e incompreensíveis, a criança desenvolve um sentimento de culpa e inibição.
    • Fase 4: Produtividade versus inferioridade (dos 6 aos 12 anos). Nessa fase, a criança começa a frequentar a escola e a aprender habilidades acadêmicas e culturais. Ela também começa a se comparar com os seus pares e a buscar aprovação social. Se os pais, os professores e os amigos forem reconhecedores, elogiosos e cooperativos, a criança desenvolve um sentimento de produtividade e competência. Se os pais, os professores e os amigos forem indiferentes, críticos e competitivos, a criança desenvolve um sentimento de inferioridade e frustração.
    • Fase 5: Identidade versus confusão de identidade (dos 12 aos 18 anos). Nessa fase, o adolescente começa a questionar quem ele é e qual o seu papel na sociedade. Ele também começa a experimentar diferentes papéis, valores e comportamentos. Ele também começa a se interessar por relacionamentos amorosos e sexuais. Se os pais, os professores e os amigos forem apoiadores, orientadores e aceitadores, o adolescente desenvolve um sentimento de identidade e fidelidade. Se os pais, os professores e os amigos forem controladores, impositivos e rejeitadores, o adolescente desenvolve um sentimento de confusão de identidade e deslealdade.

Essas fases mostram como o narcisismo se desenvolve na infância e na adolescência, de acordo com a teoria de Erikson. Em cada fase, o indivíduo precisa resolver uma crise que envolve o seu amor próprio e a sua relação com os outros. Se a crise for resolvida de forma positiva, o indivíduo avança para a próxima fase com um sentimento de segurança e confiança. Se a crise for resolvida de forma negativa, o indivíduo fica preso na fase anterior com um sentimento de insegurança e desconfiança.

As diferenças entre o narcisismo normal e o patológico

O narcisismo é um fenômeno normal e necessário para o desenvolvimento humano, pois permite ao indivíduo se valorizar e se relacionar com os outros de forma equilibrada. No entanto, o narcisismo também pode se tornar patológico se for excessivo ou insuficiente. O narcisismo patológico é aquele que prejudica o funcionamento do indivíduo e dos seus relacionamentos, causando sofrimento e angústia.

narcisismo excessivo é aquele em que o indivíduo tem uma autoestima inflada, mas também frágil, pois depende da aprovação e da admiração dos outros para se sentir bem. Ele também tem uma falta de empatia, ou seja, não consegue se colocar no lugar dos outros e entender os seus sentimentos e necessidades. O narcisismo excessivo pode se manifestar como um transtorno de personalidade narcisista, que é um padrão de comportamento em que o indivíduo acredita ser único e superior aos demais, baseado em fantasias irreais de sucesso, poder, beleza ou amor. O indivíduo com esse transtorno pode ter as seguintes características:

      • Sentimento de grandeza e prepotência;
      • Necessidade de atenção e admiração constante;
      • Expectativa de receber um tratamento especial e privilegiado;
      • Inveja de outras pessoas ou crença de que as outras pessoas o invejam;
      • Atitudes arrogantes e desdenhosas;
      • Exploração e manipulação dos outros para benefício próprio;
      • Desvalorização e desprezo pelos outros;
      • Dificuldade em aceitar críticas ou frustrações;
      • Falta de responsabilidade pelos seus atos ou erros;
      • Tendência a mentir ou exagerar suas qualidades ou realizações.

O narcisismo excessivo pode trazer diversos problemas e prejuízos para a vida pessoal, profissional, familiar e afetiva do indivíduo. Ele pode ter dificuldades em manter relacionamentos saudáveis e duradouros, pois ele não consegue dar ou receber amor, respeito, confiança ou apoio. Ele pode ser infiel, abusivo, controlador ou violento com os seus parceiros. Ele pode ser invejoso, competitivo, desonesto ou sabotador com os seus amigos. Ele pode ser ingrato, indiferente, egoísta ou cruel com os seus familiares. Ele pode ser arrogante, autoritário, irresponsável ou incompetente com os seus colegas.

O narcisismo excessivo também pode trazer problemas para a saúde mental do indivíduo. Ele pode ter baixa autoestima, ansiedade, depressão ou outros transtornos mentais. Ele pode ter impulsos autodestrutivos, como abuso de álcool, drogas ou jogos. Ele pode ter comportamentos antissociais, como mentir, roubar ou agredir. Ele pode ter crises de raiva, culpa ou vergonha quando confrontado com as suas falhas ou limitações.

narcisismo insuficiente é aquele em que o indivíduo tem uma autoestima baixa, mas também dependente dos outros para se sentir bem. Ele também tem uma falta de assertividade, ou seja, não consegue expressar os seus sentimentos e necessidades de forma clara e direta. O narcisismo insuficiente pode se manifestar como uma dependência emocional, que é um padrão de comportamento em que o indivíduo se apega excessivamente a outra pessoa, acreditando que não pode viver sem ela. O indivíduo com essa dependência pode ter as seguintes características:

  • Sentimento de inferioridade e insegurança;
  • Necessidade de aprovação e validação constante;
  • Medo de ser abandonado ou rejeitado;
  • Submissão e sacrifício pelos outros;
  • Dificuldade em tomar decisões ou ter opiniões próprias;
  • Falta de confiança nos seus talentos ou capacidades;
  • Tendência a se isolar ou se afastar dos seus interesses ou hobbies;
  • Dificuldade em estabelecer limites ou dizer não aos outros;
  • Sentimento de culpa ou responsabilidade pelos problemas dos outros;
  • Tendência a idealizar ou idolatrar a pessoa amada.

O narcisismo insuficiente também pode trazer diversos problemas e prejuízos para a vida pessoal, profissional, familiar e afetiva do indivíduo. Ele pode ter dificuldades em manter relacionamentos saudáveis e duradouros, pois ele não consegue se valorizar e se respeitar. Ele pode ser explorado, manipulado, traído ou agredido pelos seus parceiros. Ele pode ser ignorado, criticado, excluído ou humilhado pelos seus amigos. Ele pode ser desconsiderado, negligenciado, cobrado ou culpado pelos seus familiares. Ele pode ser subestimado, desvalorizado, explorado ou demitido pelos seus colegas.

O narcisismo insuficiente também pode trazer problemas para a saúde mental do indivíduo. Ele pode ter baixa autoestima, ansiedade, depressão ou outros transtornos mentais. Ele pode ter impulsos autodestrutivos, como automutilação, suicídio ou anorexia. Ele pode ter comportamentos passivos-agressivos, como ressentimento, ironia ou sabotagem. Ele pode ter crises de pânico, fobia ou obsessão quando ameaçado com a perda da pessoa amada.

Essas diferenças mostram como o narcisismo normal e o patológico se distinguem. O narcisismo normal é aquele que permite ao indivíduo se amar e se relacionar com os outros de forma equilibrada. O narcisismo patológico é aquele que impede o indivíduo de se amar e se relacionar com os outros de forma saudável.

No próximo capítulo, vamos falar sobre o transtorno de personalidade narcisista e como ele é diagnosticado e tratado.

O transtorno de personalidade narcisista: como ele é diagnosticado e tratado

O transtorno de personalidade narcisista é um problema psicológico grave que afeta a forma como o indivíduo se vê e se relaciona com os outros. Saiba quais são as características e os critérios diagnósticos do transtorno, quais são as possíveis causas e fatores de risco e quais são as consequências e os desafios para o indivíduo e para os outros.

transtorno de personalidade narcisista é um tipo de transtorno de personalidade que envolve um padrão de comportamento em que o indivíduo acredita ser único e superior aos demais, baseado em fantasias irreais de sucesso, poder, beleza ou amor. O indivíduo com esse transtorno tem uma autoestima inflada, mas também frágil, pois depende da aprovação e da admiração dos outros para se sentir bem. Ele também tem uma falta de empatia, ou seja, não consegue se colocar no lugar dos outros e entender os seus sentimentos e necessidades.

O transtorno de personalidade narcisista é um problema psicológico grave que afeta a forma como o indivíduo se vê e se relaciona com os outros. Ele pode causar diversos problemas e prejuízos para a vida pessoal, profissional, familiar e afetiva do indivíduo e dos seus parceiros, amigos, familiares ou colegas. Ele também pode trazer sofrimento e angústia para o próprio indivíduo, que pode ter dificuldades em lidar com as suas emoções e com as situações da vida.

Neste capítulo, vamos entender como o transtorno de personalidade narcisista é diagnosticado e tratado. Vamos ver quais são as características e os critérios diagnósticos do transtorno, quais são as possíveis causas e fatores de risco e quais são as consequências e os desafios para o indivíduo e para os outros.

As características e os critérios diagnósticos do transtorno de personalidade narcisista

O transtorno de personalidade narcisista é um dos dez tipos de transtornos de personalidade reconhecidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), que é a principal referência para o diagnóstico dos problemas psicológicos. De acordo com o DSM-5, o transtorno de personalidade narcisista é caracterizado por um padrão difuso de grandiosidade (em fantasia ou comportamento), necessidade de admiração e falta de empatia, que começa no início da idade adulta e está presente em vários contextos.

Para ser diagnosticado com o transtorno de personalidade narcisista, o indivíduo precisa apresentar pelo menos cinco dos seguintes critérios:

  • Tem um senso grandioso da própria importância (por exemplo, exagera suas realizações ou talentos, espera ser reconhecido como superior sem ter feito por merecer);
  • É preocupado com fantasias de sucesso ilimitado, poder, brilho, beleza ou amor ideal;
  • Acredita que é “especial” e único e que só pode ser compreendido ou se associar a outras pessoas (ou instituições) especiais ou de alto status;
  • Exige admiração excessiva;
  • Tem um senso de direito (por exemplo, expectativas irracionais de receber um tratamento especialmente favorável ou obediência automática às suas expectativas);
  • É explorador nas relações interpessoais (por exemplo, tira vantagem dos outros para atingir seus próprios objetivos);
  • Não tem empatia: é relutante em reconhecer ou identificar-se com os sentimentos e necessidades dos outros;
  • É frequentemente invejoso dos outros ou acredita que os outros são invejosos dele;
  • Mostra atitudes ou comportamentos arrogantes ou insolentes.

Esses critérios devem ser avaliados por um profissional qualificado, como um psicólogo ou um psiquiatra, que pode fazer uma entrevista clínica com o indivíduo e aplicar questionários ou testes padronizados. O diagnóstico também deve levar em conta o contexto cultural, social e familiar do indivíduo, pois o que pode ser considerado narcisismo em uma cultura pode não ser em outra.

O transtorno de personalidade narcisista pode ser classificado em dois subtipos, de acordo com o grau de funcionamento do indivíduo: o narcisismo grandioso e o narcisismo vulnerável. O narcisismo grandioso é aquele em que o indivíduo tem uma autoestima elevada, mas também instável, pois depende da validação externa. Ele é extrovertido, confiante, dominante e agressivo. Ele busca atenção e admiração constantes e se sente superior aos outros. Ele é insensível, manipulador e explorador nas relações interpessoais. Ele tem dificuldade em aceitar críticas ou frustrações e pode reagir com raiva ou vingança. Ele pode ter comportamentos antissociais, como mentir, roubar ou agredir. O narcisismo vulnerável é aquele em que o indivíduo tem uma autoestima baixa, mas também instável, pois depende da validação externa. Ele é introvertido, inseguro, dependente e ansioso. Ele busca atenção e admiração constantes e se sente inferior aos outros. Ele é sensível, carente e submisso nas relações interpessoais. Ele tem dificuldade em expressar seus sentimentos e necessidades e pode reagir com vergonha ou culpa. Ele pode ter comportamentos autodestrutivos, como automutilação, suicídio ou anorexia.

As possíveis causas e fatores de risco do transtorno de personalidade narcisista

Não há uma causa única ou definitiva para o transtorno de personalidade narcisista. Acredita-se que ele seja resultado de uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e ambientais que influenciam o desenvolvimento da personalidade do indivíduo.

Alguns dos possíveis fatores biológicos são:

  • Genética: o transtorno de personalidade narcisista pode ter uma predisposição genética, ou seja, pode haver uma maior chance de desenvolvê-lo se houver casos na família;
  • Neurobiologia: o transtorno de personalidade narcisista pode estar relacionado a alterações no funcionamento de certas áreas do cérebro que regulam as emoções, a impulsividade e a empatia;
  • Hormônios: o transtorno de personalidade narcisista pode estar relacionado a alterações nos níveis de certos hormônios que influenciam o humor, a agressividade e a sexualidade.

Alguns dos possíveis fatores psicológicos são:

  • Traumas: o transtorno de personalidade narcisista pode ser uma forma de defesa contra experiências traumáticas na infância ou na adolescência, como abuso físico, emocional ou sexual, negligência, rejeição ou humilhação;
  • Apego: o transtorno de personalidade narcisista pode ser uma consequência de um estilo de apego inseguro na infância ou na adolescência, ou seja, uma forma de se relacionar com os pais ou cuidadores que envolve ansiedade, medo ou ambivalência;
  • Identificação: o transtorno de personalidade narcisista pode ser uma forma de imitar ou incorporar as características dos pais ou cuidadores que eram narcisistas ou que tinham expectativas irreais sobre o indivíduo.

Alguns dos possíveis fatores ambientais são:

  • Cultura: o transtorno de personalidade narcisista pode ser influenciado pela cultura em que o indivíduo vive, que pode valorizar ou desvalorizar certos aspectos do narcisismo, como a individualidade, a competição, a aparência ou o sucesso;
  • Sociedade: o transtorno de personalidade narcisista pode ser influenciado pela sociedade em que o indivíduo vive, que pode oferecer ou negar oportunidades ou recursos para o seu desenvolvimento pessoal, profissional, familiar ou afetivo;
  • Mídia: o transtorno de personalidade narcisista pode ser influenciado pela mídia em que o indivíduo se expõe, que pode estimular ou reforçar certos comportamentos ou valores relacionados ao narcisismo, como a fama, a riqueza, a beleza ou o poder.

Esses fatores não determinam que alguém vai desenvolver o transtorno de personalidade narcisista, mas sim que aumentam a probabilidade ou a vulnerabilidade para isso. Cada indivíduo tem uma história única e uma forma de reagir aos fatores que o afetam. Portanto, é importante considerar o contexto e a singularidade de cada caso.

As consequências e os desafios do transtorno de personalidade narcisista para o indivíduo e para os outros

O transtorno de personalidade narcisista pode trazer diversas consequências e desafios para o indivíduo e para os outros que convivem com ele. Algumas dessas consequências e desafios são:

  • Problemas nos relacionamentos: o indivíduo com transtorno de personalidade narcisista pode ter dificuldades em manter relacionamentos saudáveis e duradouros, pois ele não consegue dar ou receber amor, respeito, confiança ou apoio. Ele pode ser infiel, abusivo, controlador ou violento com os seus parceiros. Ele pode ser invejoso, competitivo, desonesto ou sabotador com os seus amigos. Ele pode ser ingrato, indiferente, egoísta ou cruel com os seus familiares. Ele pode ser arrogante, autoritário, irresponsável ou incompetente com os seus colegas.
  • Problemas na vida pessoal: o indivíduo com transtorno de personalidade narcisista pode ter dificuldades em alcançar seus objetivos pessoais, pois ele pode ter expectativas irreais ou fantasiosas sobre si mesmo e sobre o mundo. Ele pode se frustrar ou se decepcionar quando as coisas não saem como ele quer ou espera. Ele pode se isolar ou se afastar dos seus interesses ou hobbies. Ele pode se envolver em situações de risco ou ilegais.
  • Problemas na vida profissional: o indivíduo com transtorno de personalidade narcisista pode ter dificuldades em desempenhar suas funções profissionais, pois ele pode ter uma visão distorcida das suas qualificações ou competências. Ele pode se achar melhor do que os outros e não aceitar críticas ou feedbacks. Ele pode se recusar a seguir regras ou normas. Ele pode explorar ou prejudicar os seus subordinados ou colegas. Ele pode entrar em conflito ou competição com os seus superiores ou clientes.
  • Problemas na saúde mental: o indivíduo com transtorno de personalidade narcisista pode ter problemas na sua saúde mental, pois ele pode ter baixa autoestima, ansiedade, depressão ou outros transtornos mentais. Ele pode ter impulsos autodestrutivos, como abuso de álcool, drogas ou jogos. Ele pode ter comportamentos antissociais, como mentir, roubar ou agredir. Ele pode ter crises de raiva, culpa ou vergonha quando confrontado com as suas falhas ou limitações.

Esses problemas podem afetar não só o indivíduo com transtorno de personalidade narcisista, mas também as pessoas que convivem com ele. Os parceiros, amigos, familiares ou colegas podem sofrer com o abuso, a exploração, a manipulação ou a violência do indivíduo com transtorno de personalidade narcisista. Eles podem se sentir frustrados, magoados, traídos ou humilhados pelo indivíduo com transtorno de personalidade narcisista. Eles podem desenvolver problemas emocionais, como baixa autoestima, ansiedade, depressão ou estresse pós-traumático.

Por isso, é importante que o indivíduo com transtorno de personalidade narcisista busque ajuda profissional para tratar o seu problema e que as pessoas que convivem com ele também procurem apoio psicológico para lidar com as consequências e os desafios do transtorno.

No próximo capítulo, vamos falar sobre as possíveis formas de tratamento do transtorno de personalidade narcisista e como ele pode ser prevenido.

O tratamento do narcisismo: como ele pode ajudar a melhorar a autoestima e a empatia

O tratamento do narcisismo é um processo que visa ajudar o indivíduo a reconhecer e modificar os seus padrões de comportamento que causam problemas para si mesmo e para os outros. Saiba quais são as modalidades e os objetivos da psicoterapia para o narcisismo, qual é o papel dos medicamentos e das intervenções complementares e quais são as dicas e as orientações para lidar com o narcisismo próprio ou alheio.

narcisismo é um fenômeno normal e necessário para o desenvolvimento humano, pois permite ao indivíduo se valorizar e se relacionar com os outros de forma equilibrada. No entanto, o narcisismo também pode se tornar patológico se for excessivo ou insuficiente. O narcisismo patológico é aquele que prejudica o funcionamento do indivíduo e dos seus relacionamentos, causando sofrimento e angústia.

O narcisismo patológico pode se manifestar como um transtorno de personalidade narcisista, que é um tipo de transtorno de personalidade que envolve um padrão de comportamento em que o indivíduo acredita ser único e superior aos demais, baseado em fantasias irreais de sucesso, poder, beleza ou amor. O indivíduo com esse transtorno tem uma autoestima inflada, mas também frágil, pois depende da aprovação e da admiração dos outros para se sentir bem. Ele também tem uma falta de empatia, ou seja, não consegue se colocar no lugar dos outros e entender os seus sentimentos e necessidades.

O tratamento do narcisismo é um processo que visa ajudar o indivíduo a reconhecer e modificar os seus padrões de comportamento que causam problemas para si mesmo e para os outros. O tratamento do narcisismo pode envolver diferentes modalidades, como a psicoterapia, os medicamentos e as intervenções complementares. O tratamento do narcisismo também pode envolver diferentes objetivos, como melhorar a autoestima, a empatia, a comunicação, a cooperação e a resolução de conflitos.

Neste capítulo, vamos entender como o tratamento do narcisismo pode ser realizado e quais são os seus benefícios. Vamos ver quais são as modalidades e os objetivos da psicoterapia para o narcisismo, qual é o papel dos medicamentos e das intervenções complementares e quais são as dicas e as orientações para lidar com o narcisismo próprio ou alheio.

As modalidades e os objetivos da psicoterapia para o narcisismo

A psicoterapia é a principal forma de tratamento do narcisismo, pois ela permite ao indivíduo compreender as origens, as características e as consequências do seu problema e desenvolver novas formas de pensar, sentir e agir. A psicoterapia pode ser realizada individualmente ou em grupo, dependendo das necessidades e das preferências do indivíduo.

Existem diferentes modalidades de psicoterapia que podem ser utilizadas para tratar o narcisismo, como:

  • psicoterapia psicodinâmica, que busca explorar o inconsciente do indivíduo e identificar os conflitos emocionais que estão na raiz do seu problema. Essa modalidade visa ajudar o indivíduo a reconhecer e integrar as partes reprimidas ou negadas da sua personalidade, como a vulnerabilidade, a insegurança ou a vergonha;
  • psicoterapia cognitivo-comportamental, que busca analisar os pensamentos, as emoções e os comportamentos do indivíduo que estão associados ao seu problema. Essa modalidade visa ajudar o indivíduo a desafiar e modificar as crenças irracionais ou distorcidas que sustentam o seu problema, como a grandiosidade, a superioridade ou a perfeição;
  • psicoterapia humanista, que busca valorizar o potencial do indivíduo e estimular o seu crescimento pessoal. Essa modalidade visa ajudar o indivíduo a desenvolver uma autoestima mais realista e saudável, baseada no seu autoconhecimento, na sua autenticidade e na sua responsabilidade;
  • psicoterapia interpessoal, que busca melhorar a qualidade dos relacionamentos do indivíduo e resolver os problemas que interferem na sua comunicação e na sua cooperação. Essa modalidade visa ajudar o indivíduo a desenvolver uma empatia mais genuína e sensível, baseada no reconhecimento e no respeito pelos sentimentos e necessidades dos outros.

Os objetivos da psicoterapia para o narcisismo podem variar de acordo com a modalidade escolhida, mas em geral eles envolvem:

  • Aumentar a consciência do indivíduo sobre o seu problema e sobre os seus impactos na sua vida e na dos outros;
  • Reduzir os sintomas do narcisismo, como a grandiosidade, a falta de empatia, a exploração, a inveja ou a arrogância;
  • Promover uma mudança de atitude do indivíduo em relação a si mesmo e aos outros, baseada na humildade, na compaixão, na generosidade e na gratidão;
  • Desenvolver habilidades sociais e emocionais do indivíduo, como a comunicação, a cooperação, a resolução de conflitos, a regulação emocional e o manejo do estresse;
  • Fortalecer a autoestima do indivíduo, baseada no seu valor intrínseco e não nas suas realizações ou aparências;
  • Ampliar os interesses e as atividades do indivíduo, estimulando o seu envolvimento com outras pessoas, projetos ou causas que sejam significativos para ele.

A psicoterapia para o narcisismo pode ser um processo longo e desafiador, pois requer que o indivíduo enfrente as suas dificuldades e se disponha a mudar. No entanto, ela também pode ser um processo gratificante e transformador, pois permite que o indivíduo se conheça melhor e se relacione melhor com os outros.

O papel dos medicamentos e das intervenções complementares para o narcisismo

Os medicamentos não são indicados para tratar o narcisismo em si, pois não há evidências de que eles possam modificar os traços de personalidade do indivíduo. No entanto, os medicamentos podem ser usados para tratar outros problemas de saúde mental que podem estar associados ao narcisismo, como a depressão, a ansiedade ou o transtorno bipolar.

Os medicamentos devem ser prescritos por um médico especializado, como um psiquiatra, que pode avaliar as necessidades e as condições do indivíduo. Os medicamentos devem ser usados em conjunto com a psicoterapia, pois eles podem aliviar os sintomas, mas não resolvem as causas do problema.

Os medicamentos mais comuns para tratar os problemas de saúde mental associados ao narcisismo são:

  • Os antidepressivos, que podem ajudar a melhorar o humor, a energia e a motivação do indivíduo;
  • Os ansiolíticos, que podem ajudar a reduzir a ansiedade, o nervosismo e o medo do indivíduo;
  • Os estabilizadores de humor, que podem ajudar a regular as oscilações de humor, a irritabilidade e a impulsividade do indivíduo.

Os medicamentos podem ter efeitos colaterais ou interações com outras substâncias, por isso é importante seguir as orientações médicas sobre a dose, a frequência e a duração do tratamento. É importante também não interromper ou alterar o tratamento sem consultar o médico.

Além dos medicamentos, existem outras intervenções complementares que podem ajudar no tratamento do narcisismo, como:

  • terapia familiar, que pode ajudar a melhorar o clima familiar e a resolver os conflitos entre os membros da família. Essa intervenção pode envolver sessões conjuntas ou individuais com os familiares do indivíduo com narcisismo;
  • terapia de casal, que pode ajudar a melhorar a qualidade da relação amorosa e a resolver os problemas entre os parceiros. Essa intervenção pode envolver sessões conjuntas ou individuais com os parceiros do indivíduo com narcisismo;
  • terapia ocupacional, que pode ajudar o indivíduo a desenvolver ou recuperar as suas habilidades profissionais ou acadêmicas. Essa intervenção pode envolver atividades práticas ou lúdicas que estimulem o aprendizado, a criatividade e a produtividade do indivíduo;
  • A terapia de grupo, que pode ajudar o indivíduo a se socializar e a se identificar com outras pessoas que têm o mesmo problema ou que enfrentam situações semelhantes. Essa intervenção pode envolver sessões de apoio, de troca de experiências ou de treinamento de habilidades sociais ou emocionais;
  • A meditação, que pode ajudar o indivíduo a se concentrar no presente e a se acalmar. Essa intervenção pode envolver técnicas de respiração, de relaxamento ou de atenção plena;
  • A atividade física, que pode ajudar o indivíduo a liberar endorfinas, que são substâncias que melhoram o humor e o bem-estar. Essa intervenção pode envolver exercícios aeróbicos, como caminhar, correr ou nadar, ou exercícios anaeróbicos, como musculação, Pilates ou ioga.

Essas intervenções complementares podem ser realizadas em conjunto com a psicoterapia e os medicamentos, pois elas podem potencializar os seus efeitos e contribuir para a recuperação do indivíduo. Elas também podem ser realizadas por conta própria, pois elas podem promover hábitos saudáveis e melhorar a qualidade de vida do indivíduo.

As dicas e as orientações para lidar com o narcisismo próprio ou alheio

O tratamento do narcisismo pode ser um processo difícil e demorado, mas também pode ser um processo possível e gratificante. Para facilitar esse processo, existem algumas dicas e orientações que podem ajudar o indivíduo a lidar com o seu próprio narcisismo ou com o narcisismo de alguém próximo. Algumas dessas dicas e orientações são:

  • Buscar ajuda profissional: o primeiro passo para tratar o narcisismo é reconhecer que há um problema e buscar ajuda profissional. O indivíduo pode procurar um psicólogo ou um psiquiatra que possa avaliar o seu caso e indicar o tratamento mais adequado. O indivíduo também pode buscar outras fontes de apoio, como grupos de autoajuda, organizações não governamentais ou serviços públicos de saúde mental;

  • Seguir o tratamento: o segundo passo para tratar o narcisismo é seguir o tratamento recomendado pelo profissional. O indivíduo deve comparecer às sessões de psicoterapia, tomar os medicamentos prescritos e participar das intervenções complementares. O indivíduo deve ter paciência e persistência, pois o tratamento pode levar tempo e exigir esforço;

  • Monitorar os progressos: o terceiro passo para tratar o narcisismo é monitorar os progressos do tratamento. O indivíduo pode usar um diário, um aplicativo ou uma planilha para registrar as suas metas, as suas dificuldades, as suas conquistas e as suas emoções. O indivíduo também pode pedir feedbacks ao seu terapeuta, ao seu médico ou às pessoas que convivem com ele. O indivíduo deve celebrar as suas vitórias e aprender com os seus erros;

  • Desenvolver a autoestima: o quarto passo para tratar o narcisismo é desenvolver uma autoestima mais realista e saudável. O indivíduo deve reconhecer os seus pontos fortes e os seus pontos fracos, sem se comparar ou se julgar pelos outros. O indivíduo deve valorizar as suas qualidades e os seus talentos, mas também aceitar as suas limitações e os seus defeitos. O indivíduo deve se elogiar e se recompensar pelos seus esforços e pelos seus resultados, mas também se perdoar e se corrigir pelos seus erros e pelos seus fracassos;

  • Desenvolver a empatia: o quinto passo para tratar o narcisismo é desenvolver uma empatia mais genuína e sensível. O indivíduo deve tentar se colocar no lugar dos outros e entender os seus sentimentos e necessidades. O indivíduo deve respeitar e valorizar as diferenças e as opiniões dos outros, sem impor ou desqualificar as suas. O indivíduo deve demonstrar interesse e cuidado pelos outros, sem esperar ou exigir algo em troca. O indivíduo deve elogiar e agradecer os outros pelos seus gestos e pelas suas contribuições, mas também pedir desculpas e reparar os danos pelos seus atos e pelas suas palavras;

  • Desenvolver a comunicação: o sexto passo para tratar o narcisismo é desenvolver uma comunicação mais clara e direta. O indivíduo deve expressar os seus sentimentos e necessidades de forma honesta e respeitosa, sem ser agressivo ou manipulador. O indivíduo deve ouvir os outros com atenção e abertura, sem interromper ou criticar. O indivíduo deve usar uma linguagem simples e objetiva, sem exagerar ou mentir. O indivíduo deve usar o “eu” para falar de si mesmo, sem generalizar ou culpar os outros;

  • Desenvolver a cooperação: o sétimo passo para tratar o narcisismo é desenvolver uma cooperação mais efetiva e harmoniosa. O indivíduo deve reconhecer que não pode fazer tudo sozinho e que precisa dos outros para alcançar os seus objetivos. O indivíduo deve compartilhar as suas ideias e os seus recursos com os outros, sem ser egoísta ou competitivo. O indivíduo deve participar das decisões e das tarefas com os outros, sem ser autoritário ou submisso. O indivíduo deve reconhecer e valorizar o trabalho e o mérito dos outros, sem ser invejoso ou desdenhoso;

  • Ampliar os interesses: o oitavo passo para tratar o narcisismo é ampliar os interesses e as atividades do indivíduo. O indivíduo deve buscar novas fontes de prazer e de realização, que não sejam apenas relacionadas ao seu sucesso, ao seu poder, à sua beleza ou ao seu amor. O indivíduo deve se envolver com outras pessoas, projetos ou causas que sejam significativos para ele, que lhe tragam satisfação e que contribuam para o bem comum. O indivíduo deve se desafiar a aprender coisas novas, a experimentar coisas diferentes e a sair da sua zona de conforto.

Essas dicas e orientações podem ajudar o indivíduo a lidar com o seu próprio narcisismo ou com o narcisismo de alguém próximo. Elas podem facilitar o processo de mudança e de melhoria da qualidade de vida do indivíduo e dos seus relacionamentos.

No próximo capítulo, vamos falar sobre a prevenção do narcisismo e como ele pode ser evitado desde a infância.

O que é narcisismo? A resposta definitiva para essa pergunta

O narcisismo é um fenômeno complexo e multifacetado, que pode ser normal ou patológico, dependendo do grau e do impacto na vida do indivíduo e dos outros. Entenda o que é o narcisismo, quais são as suas causas, consequências e tratamentos.

narcisismo é um termo que vem da mitologia grega, que conta a história de Narciso, um jovem que se apaixonou pela sua própria imagem refletida na água e morreu afogado ao tentar abraçá-la. O narcisismo, na psicologia, se refere à capacidade do indivíduo de se valorizar e de se relacionar com os outros de forma equilibrada.

O narcisismo é um fenômeno normal e necessário para o desenvolvimento humano, pois permite ao indivíduo construir uma identidade, uma autoestima e uma autoconfiança. O narcisismo também é um fenômeno social e cultural, pois está relacionado aos valores e às expectativas da sociedade em que o indivíduo vive.

No entanto, o narcisismo também pode se tornar patológico se for excessivo ou insuficiente. O narcisismo patológico é aquele que prejudica o funcionamento do indivíduo e dos seus relacionamentos, causando sofrimento e angústia. O narcisismo patológico pode se manifestar como um transtorno de personalidade narcisista, que é um tipo de transtorno de personalidade que envolve um padrão de comportamento em que o indivíduo acredita ser único e superior aos demais, baseado em fantasias irreais de sucesso, poder, beleza ou amor. O indivíduo com esse transtorno tem uma autoestima inflada, mas também frágil, pois depende da aprovação e da admiração dos outros para se sentir bem. Ele também tem uma falta de empatia, ou seja, não consegue se colocar no lugar dos outros e entender os seus sentimentos e necessidades.

Neste artigo, nós vimos o que é o narcisismo, quais são as suas causas, consequências e tratamentos. Nós vimos que o narcisismo é um fenômeno complexo e multifacetado, que pode ser normal ou patológico, dependendo do grau e do impacto na vida do indivíduo e dos outros. Nós vimos que o narcisismo pode ter origens biológicas, psicológicas e ambientais, que podem influenciar o desenvolvimento da personalidade do indivíduo. Nós vimos que o narcisismo pode trazer diversos problemas e desafios para o indivíduo e para os outros que convivem com ele, como dificuldades nos relacionamentos, na vida pessoal, profissional e na saúde mental. Nós vimos que o tratamento do narcisismo pode envolver diferentes modalidades, como a psicoterapia, os medicamentos e as intervenções complementares. Nós vimos que o tratamento do narcisismo pode envolver diferentes objetivos, como melhorar a autoestima, a empatia, a comunicação, a cooperação e a resolução de conflitos.

Esperamos que este artigo tenha sido útil para você entender melhor o que é o narcisismo e como ele pode ser tratado. Se você se identificou com algum dos sintomas ou características do narcisismo patológico ou conhece alguém que possa estar sofrendo com esse problema, não hesite em buscar ajuda profissional. O narcisismo pode ser um obstáculo para a felicidade e a realização pessoal, mas também pode ser uma oportunidade para o crescimento e a transformação

Sobre o Autor
Redação IS

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