Principais sintomas de transtorno do pânico
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Principais sintomas de transtorno do pânico

Geralmente a combinação da psicoterapia com medicamentos produz bons resultados. Procure um profissional responsável.

Saber mais sobre a Transtorno do Pânico pode ajudá-lo a superar seus medos e encorajá-lo a procurar ajuda. Você está em qualquer lugar... Dirigindo, no shopping fazendo compras, no metrô, no trabalho, em uma reunião, na fila do banco ou até mesmo vendo televisão e de repente, "do nada" você começa a sentir palpitações, suor, tremores, coração acelerado, falta de ar, náusea, tontura, medo de perder o controle, enlouquecer, morrer...

Um medo sem explicação toma conta de você. Você pode estar sofrendo um ataque de pânico. Estes podem ser apenas alguns dos sintomas que alguém pode sentir quando sofre um ataque de pânico, e que qualquer pessoa, independente de classe social ou profissão, em uma situação de medo ou perigo pode ter. Uma pessoa que já teve um ataque de pânico sem consequências, não significa que ela tenha Transtorno do Pânico.

Muitas pessoas podem entrar em pânico por motivos diversos que podem estar ligados a situações específicas, por exemplo, uma pessoa que tem medo de cachorro e ter um ataque de pânico só de ouvir um latido, ter um ataque de pânico com a notícia de uma doença, durante um assalto, um acidente de carro, ou com o uso de alguma substância como o álcool, droga, medicamentos, etc.

Um ataque de pânico vem de uma crise de ansiedade muito intensa. Uma crise de pânico pode ser tranquilamente confundida, por exemplo, com uma doença cardíaca pelo fato de alguns dos sintomas serem físicos, como a dificuldade de respirar, coração acelerado, dores no peito, náuseas.

As pessoas com esses sintomas correm para hospitais achando que está tendo um AVC, um ataque cardíaco. Passam por vários exames clínicos e laboratoriais, e sendo uma crise de pânico, nada vai constar nos resultados, eles vão estar dentro da normalidade, e isso é muito importante, pois para diagnosticar o transtorno de pânico ele não pode estar associado a uma doença física ou efeito de alguma substância.

De acordo com o manual de diagnóstico (DSM-VI) há alguns critérios que são usados para o diagnóstico do transtorno de pânico, que por definição é aquele que, "vem do nada", uma situação inesperada, sem uma situação específica, sem motivo aparente, tem um inicio súbito, um medo muito grande sem explicação, sem controle. Ter pelo menos quatro dos sintomas a seguir:

  • Palpitações ou ritmo cardíaco acelerado,
  • Sudorese
  • Tremores ou abalos
  • Tensações de falta de ar ou sufocamento,
  • Sensação de asfixia
  • Dor ou desconforto torácico
  • Náusea ou desconforto abdominal
  • Tontura ou vertigem
  • Desrealização ou despersonalização
  • Medo de perder o controle ou de "enlouquecer"
  • Medo de morrer
  • Calafrios ou ondas de calor

O transtorno de pânico é caracterizado por crises repentinas de pânico, situações aleatórias, num período curto, com preocupação e medo de ter uma nova crise, o que o impede de realizar tarefas cotidianas que antes o fazia normalmente, evitando certas situações ou locais onde pressupõe que poderia ter outro ataque de pânico, aumentando o nível de ansiedade, passando a ter medos irracionais, alterando sua vida social, isolando-se.

Mesmo com estes critérios é preciso estar afastada a possibilidade de estar associado a uma condição médica ou por outro transtorno ansioso. Com a presença ou ausência de uma situação que favoreça seu surgimento é preciso uma investigação. Transtorno do pânico, ataques de pânico e ansiedade são problemas sérios e que podem ser tratados.

Geralmente a combinação da psicoterapia com medicamentos produz bons resultados. Procure um profissional responsável.

Por Silvia Franco do Nascimento Artigo - Revista Novità Guarulhos - Edição Nº 53 - Agosto/Setembro 2012. Proibido a reprodução total ou parcial deste Artigo. Direitos Autorais: SILVIA FRANCO DO NASCIMENTO

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