Anticoncepcional pode dar Espinha?
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Anticoncepcional pode dar Espinha?

Anticoncepcional pode dar espinha ou curar a acne? Descubra a verdade neste artigo completo e esclarecedor.

Anticoncepcional pode dar Espinha?

Saiba como a pílula anticoncepcional pode influenciar na saúde da sua pele e como evitar ou tratar a acne causada pelo uso do método contraceptivo.

Você já se perguntou se o anticoncepcional pode dar espinha? Essa é uma dúvida comum entre muitas mulheres que usam ou pretendem usar a pílula como forma de prevenir a gravidez. A resposta, no entanto, não é tão simples quanto parece. O anticoncepcional pode sim causar espinha em algumas mulheres, mas também pode ajudar a tratar a acne em outras. Tudo depende de vários fatores, como o tipo de anticoncepcional, a reação hormonal, a genética, a alimentação e os cuidados com a pele.

O que você precisa saber sobre anticoncepcional, acne e a sua pele

Você já se perguntou se o anticoncepcional pode dar espinha? Essa é uma dúvida comum entre muitas mulheres que usam ou pretendem usar a pílula como forma de prevenir a gravidez. A resposta, no entanto, não é tão simples quanto parece. O anticoncepcional pode sim causar espinha em algumas mulheres, mas também pode ajudar a tratar a acne em outras. Tudo depende de vários fatores, como o tipo de anticoncepcional, a reação hormonal, a genética, a alimentação e os cuidados com a pele.

Neste artigo, você vai entender melhor como o anticoncepcional pode dar espinha, quais são os mecanismos envolvidos nesse processo, quais são os tipos de pílula mais adequados para cada caso, como escolher o anticoncepcional ideal para você, como evitar ou minimizar os efeitos colaterais do anticoncepcional na pele e como tratar a acne com anticoncepcional. Além disso, você vai aprender algumas dicas de como cuidar da sua pele e da sua saúde de forma geral, seguindo as recomendações de especialistas e as melhores práticas de SEO.

Mas antes de entrarmos no assunto principal, vamos esclarecer alguns conceitos básicos sobre o que é anticoncepcional, o que é acne e qual é a relação entre eles. Assim, você vai poder acompanhar o artigo com mais facilidade e tirar todas as suas dúvidas.

O que é anticoncepcional e como funciona

O anticoncepcional é um método contraceptivo que tem como objetivo impedir a gravidez indesejada. Existem vários tipos de anticoncepcionais, como a pílula, o adesivo, o anel vaginal, o implante, o DIU, a injeção, o preservativo, o diafragma, entre outros. Cada um deles tem suas vantagens e desvantagens, e a escolha deve ser feita de acordo com as preferências e as necessidades de cada mulher.

Neste artigo, vamos nos concentrar na pílula anticoncepcional, que é um dos métodos mais usados e mais conhecidos pelas mulheres. A pílula anticoncepcional é um comprimido que contém hormônios sintéticos que imitam os hormônios naturais produzidos pelos ovários, como o estrogênio e a progesterona. Esses hormônios atuam no sistema reprodutivo feminino, alterando o ciclo menstrual e impedindo a ovulação, ou seja, a liberação do óvulo pelo ovário. Sem óvulo, não há fecundação, e sem fecundação, não há gravidez.

A pílula anticoncepcional deve ser tomada todos os dias, no mesmo horário, seguindo as orientações da bula ou do médico. Existem diferentes tipos de pílula, que variam na dosagem e na combinação dos hormônios. Algumas pílulas são monofásicas, ou seja, têm a mesma quantidade de hormônios em todos os comprimidos. Outras são bifásicas ou trifásicas, ou seja, têm quantidades diferentes de hormônios em cada fase do ciclo. Há também as pílulas de uso contínuo, que não têm pausa entre as cartelas, e as pílulas de emergência, que devem ser usadas apenas em casos excepcionais, como o esquecimento da pílula regular ou o rompimento do preservativo.

A pílula anticoncepcional é um método muito eficaz de prevenção da gravidez, se usada corretamente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de falha da pílula é de apenas 0,3% ao ano, ou seja, a cada 1000 mulheres que usam a pílula, apenas 3 engravidam em um ano. No entanto, a pílula não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como o HIV, a sífilis, a gonorreia, a clamídia, entre outras. Por isso, é recomendado o uso conjunto do preservativo, que além de evitar a gravidez, também previne as DSTs.

O que é acne e quais são as suas causas

A acne é uma doença de pele que se caracteriza pela inflamação das glândulas sebáceas e dos folículos pilosos, que são estruturas que produzem o sebo, uma substância oleosa que lubrifica e protege a pele. A inflamação ocorre quando o sebo se acumula nos poros da pele, formando comedões, que são os cravos, ou pústulas, que são as espinhas. A acne pode afetar qualquer parte do corpo, mas é mais comum no rosto, no pescoço, no peito, nas costas e nos ombros.

A acne é uma doença multifatorial, ou seja, tem várias causas possíveis, que podem variar de pessoa para pessoa. Algumas das causas mais comuns são:

  • Fatores genéticos: a acne pode ser herdada dos pais ou dos avós, e tende a ser mais grave em pessoas que têm familiares com acne.
  • Fatores hormonais: a acne está relacionada com os hormônios sexuais, como o estrogênio, a progesterona e a testosterona, que influenciam na produção de sebo pelas glândulas sebáceas. A acne costuma surgir na puberdade, quando há um aumento desses hormônios, e pode se agravar ou se atenuar de acordo com as fases do ciclo menstrual, da gravidez ou da menopausa. Alguns medicamentos que contêm hormônios, como a pílula anticoncepcional, também podem interferir na acne, podendo piorá-la ou melhorá-la, dependendo do tipo e da dosagem.
  • Fatores ambientais: a acne pode ser influenciada pelo clima, pela poluição, pelo estresse, pela alimentação, pela higiene, pelo uso de cosméticos, entre outros fatores que podem afetar a saúde da pele. O calor, a umidade, o sol, a poeira, o suor, o tabagismo, o consumo de alimentos gordurosos, açucarados ou lácteos, a limpeza excessiva ou inadequada da pele, o uso de produtos comedogênicos, que obstruem os poros, entre outros fatores, podem favorecer o aparecimento ou a piora da acne.
  • Fatores bacterianos: a acne pode ser causada ou agravada pela presença de bactérias na pele, que se alimentam do sebo e provocam infecções nos folículos pilosos. A bactéria mais comum é a Propionibacterium acnes, que faz parte da flora normal da pele, mas que pode se proliferar em excesso e causar inflamação. Outras bactérias, como o Staphylococcus aureus, também podem estar envolvidas na acne.

Anticoncepcional pode dar espinha?

Descubra as causas, os fatores e os sinais da acne provocada pelo uso da pílula

Você já sabe que o anticoncepcional pode dar espinha em algumas mulheres, mas você sabe por quê? Quais são as causas, os fatores e os sinais que indicam que o anticoncepcional está causando espinha em você? Nesta seção, vamos responder a essas perguntas e te ajudar a entender melhor como o anticoncepcional pode afetar a sua pele.

Por que algumas mulheres têm espinhas ao tomar anticoncepcional

Como vimos na seção anterior, o anticoncepcional contém hormônios sintéticos que imitam os hormônios naturais produzidos pelos ovários. Esses hormônios atuam no sistema reprodutivo feminino, alterando o ciclo menstrual e impedindo a ovulação. No entanto, eles também podem interferir na produção de sebo pelas glândulas sebáceas, que são as responsáveis pela oleosidade da pele.

O sebo é uma substância oleosa que lubrifica e protege a pele, mas quando ele se acumula nos poros, ele pode formar cravos e espinhas. A quantidade e a qualidade do sebo dependem dos níveis de hormônios sexuais, como o estrogênio, a progesterona e a testosterona. O estrogênio tende a diminuir a produção de sebo e a testosterona tende a aumentá-la. A progesterona pode ter um efeito variável, dependendo do tipo e da dose.

Quando uma mulher toma anticoncepcional, ela está alterando os níveis desses hormônios no seu organismo. Dependendo do tipo de anticoncepcional, ela pode estar aumentando ou diminuindo o estrogênio, a progesterona ou a testosterona. Essa alteração pode afetar a produção de sebo e, consequentemente, a formação de acne.

Algumas mulheres podem ter uma reação mais sensível aos hormônios sintéticos do anticoncepcional, e apresentar espinhas logo nas primeiras semanas ou meses de uso. Outras podem ter uma reação mais tardia, e desenvolver acne depois de anos de uso. Isso pode acontecer porque o organismo pode se adaptar ou se desadaptar aos hormônios sintéticos ao longo do tempo.

Quais são os fatores que influenciam na reação da pele ao anticoncepcional

A reação da pele ao anticoncepcional pode variar de mulher para mulher, e depende de vários fatores, como:

  • O tipo de anticoncepcional: como vimos, existem diferentes tipos de pílula anticoncepcional, que variam na dosagem e na combinação dos hormônios. Algumas pílulas podem ter um efeito benéfico na acne, outras podem ter um efeito neutro ou negativo. As pílulas que contêm estrogênio e progesterona com baixa androgenicidade ou com efeito antiandrogênico são as mais indicadas para quem tem acne. As pílulas que contêm apenas progesterona ou que têm alta androgenicidade podem piorar a acne. Além disso, existem outros tipos de anticoncepcionais, como o adesivo, o anel vaginal, o implante, o DIU, a injeção, que também podem ter efeitos diferentes na pele, dependendo dos hormônios que contêm.
  • A reação hormonal: cada mulher tem uma reação hormonal diferente ao anticoncepcional, que pode ser influenciada pela sua genética, pelo seu histórico de saúde, pelo seu estilo de vida, entre outros fatores. Algumas mulheres podem ter uma reação mais sensível ou mais resistente aos hormônios sintéticos, e isso pode afetar a produção de sebo e a inflamação da pele. Além disso, a reação hormonal pode mudar ao longo do tempo, conforme o organismo se adapta ou se desadapta ao anticoncepcional.
  • Os fatores externos: além dos fatores internos, a reação da pele ao anticoncepcional também pode ser influenciada por fatores externos, como o clima, a poluição, o estresse, a alimentação, a higiene, o uso de cosméticos, entre outros. Esses fatores podem afetar a saúde da pele, a produção de sebo, a proliferação de bactérias, a obstrução dos poros, a inflamação dos folículos, entre outros aspectos que podem favorecer ou piorar a acne. Por isso, é importante cuidar da pele e da saúde de forma geral, seguindo as recomendações de especialistas e as melhores práticas de SEO.

Como saber se o anticoncepcional está causando espinha

Se você está tomando anticoncepcional e está com espinhas, você pode estar se perguntando se o anticoncepcional está causando espinha em você. Para saber se o anticoncepcional está causando espinha, você precisa observar alguns sinais, como:

  • O tempo de uso: se você começou a tomar anticoncepcional recentemente, e logo depois notou o aparecimento ou o aumento de espinhas, é provável que o anticoncepcional esteja causando espinha em você. Isso pode acontecer porque o seu organismo ainda não se adaptou aos hormônios sintéticos, e está reagindo com uma maior produção de sebo e uma maior inflamação da pele. Nesse caso, é possível que a acne melhore depois de alguns meses de uso, conforme o seu organismo se adapta ao anticoncepcional. No entanto, se a acne persistir ou piorar, você pode precisar trocar de anticoncepcional, por um que tenha um efeito mais benéfico na sua pele.
  • A localização: se você tem espinhas em áreas do corpo que normalmente não têm, como o queixo, a mandíbula, o pescoço, o peito, as costas ou os ombros, é possível que o anticoncepcional esteja causando espinha em você. Isso pode acontecer porque o anticoncepcional pode alterar o equilíbrio hormonal da sua pele, e estimular a produção de sebo e a inflamação em regiões que são mais sensíveis aos hormônios. Nesse caso, você pode precisar trocar de anticoncepcional, por um que tenha um efeito mais equilibrado na sua pele.
  • A intensidade: se você tem espinhas mais inflamadas, mais doloridas, mais vermelhas ou mais frequentes do que antes de tomar anticoncepcional, é provável que o anticoncepcional esteja causando espinha em você. Isso pode acontecer porque o anticoncepcional pode aumentar a ação dos hormônios androgênios na sua pele, e provocar uma maior infecção e uma maior irritação nos folículos pilosos. Nesse caso, você pode precisar trocar de anticoncepcional, por um que tenha um efeito mais antiandrogênico na sua pele.

Se você tem algum desses sinais, ou se você tem alguma dúvida sobre o efeito do anticoncepcional na sua pele, o melhor a fazer é consultar um médico, de preferência um ginecologista ou um dermatologista, que pode avaliar o seu caso, diagnosticar a causa da sua acne, e indicar o tratamento mais adequado para você. O médico pode te orientar sobre qual é o tipo de anticoncepcional mais indicado para você, de acordo com as suas necessidades, as suas preferências e as suas características. O médico também pode te receitar outros medicamentos ou produtos para tratar a acne, como antibióticos, anti-inflamatórios, retinoides, ácidos, entre outros.

Pílula anticoncepcional e acne

Saiba como a pílula pode ser uma aliada ou uma vilã para a sua pele

Você já se perguntou se o anticoncepcional pode dar espinha ou se ele pode ajudar a combater a acne? A resposta é que depende do tipo de pílula que você usa, da sua reação hormonal e de outros fatores que podem influenciar na saúde da sua pele. Nesta seção, vamos explicar como a pílula anticoncepcional pode ajudar a tratar a acne, quais são os tipos mais indicados para quem tem esse problema e quais são os possíveis efeitos colaterais da pílula na pele.

Como a pílula anticoncepcional pode ajudar a tratar a acne

A acne é uma condição inflamatória da pele que se caracteriza pelo surgimento de cravos, espinhas, cistos e nódulos, principalmente no rosto, no peito e nas costas. A acne é causada por vários fatores, como o excesso de oleosidade, a obstrução dos poros, a proliferação de bactérias, a inflamação dos folículos pilosos e a influência dos hormônios.

Os hormônios sexuais, especialmente os androgênios, como a testosterona, são responsáveis por estimular a produção de sebo pelas glândulas sebáceas, que são as que lubrificam e protegem a pele. Quando há um desequilíbrio ou uma sensibilidade maior aos androgênios, a pele pode ficar mais oleosa e propensa a desenvolver acne.

A pílula anticoncepcional é um método contraceptivo que contém hormônios sintéticos que imitam os hormônios naturais produzidos pelos ovários, como o estrogênio e a progesterona. Esses hormônios atuam no sistema reprodutor feminino, impedindo a ovulação e alterando o muco cervical e o endométrio, dificultando a fecundação e a implantação do óvulo. No entanto, eles também podem interferir na produção e na ação dos androgênios na pele, podendo ter um efeito benéfico ou prejudicial na acne, dependendo do tipo de pílula.

O estrogênio é um hormônio que tem um efeito antiandrogênico, ou seja, ele diminui a ação dos androgênios na pele, reduzindo a produção de sebo e a inflamação. Além disso, o estrogênio aumenta a produção de uma proteína chamada globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG), que se liga aos androgênios e diminui a sua disponibilidade no organismo.

A progesterona é um hormônio que tem um efeito variável na pele, dependendo do tipo e da dose. Algumas progesteronas sintéticas têm um efeito androgênico, ou seja, elas aumentam a ação dos androgênios na pele, aumentando a produção de sebo e a inflamação. Outras progesteronas sintéticas têm um efeito neutro ou antiandrogênico, ou seja, elas não interferem ou diminuem a ação dos androgênios na pele, reduzindo a produção de sebo e a inflamação.

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Portanto, as pílulas anticoncepcionais que contêm estrogênio e progesterona com baixa androgenicidade ou com efeito antiandrogênico são as mais indicadas para quem tem acne, pois elas podem ajudar a controlar a oleosidade da pele, a reduzir o tamanho dos poros, a diminuir a formação de cravos e espinhas e a melhorar a aparência da pele.

Quais são os tipos de pílula anticoncepcional mais indicados para quem tem acne

Existem vários tipos de pílula anticoncepcional, que variam na dosagem e na combinação dos hormônios. Algumas pílulas podem ter um efeito mais benéfico na acne, outras podem ter um efeito neutro ou negativo. As pílulas que contêm apenas progesterona ou que têm alta androgenicidade podem piorar a acne. Além disso, existem outros tipos de anticoncepcionais, como o adesivo, o anel vaginal, o implante, o DIU, a injeção, que também podem ter efeitos diferentes na pele, dependendo dos hormônios que contêm.

A escolha do tipo de pílula anticoncepcional mais indicado para quem tem acne deve ser feita com a orientação de um médico, de preferência um ginecologista ou um dermatologista, que pode avaliar o caso de cada mulher, as suas necessidades, as suas preferências e as suas características. O médico pode levar em conta vários fatores, como a idade, o peso, o histórico de saúde, o risco de trombose, a presença de outras doenças, a interação com outros medicamentos, entre outros.

No entanto, de forma geral, as pílulas anticoncepcionais mais indicadas para quem tem acne são as que contêm estrogênio e progesterona com baixa androgenicidade ou com efeito antiandrogênico. Essas pílulas podem ser classificadas em três gerações, de acordo com o tipo de progesterona que contêm:

  • Primeira geração: contêm noretindrona ou linestrenol, que são progesteronas com baixa androgenicidade. 
  • Segunda geração: contêm levonorgestrel, que é uma progesterona com média androgenicidade.
  • Terceira geração: contêm desogestrel, gestodeno ou norgestimato, que são progesteronas com baixa androgenicidade ou efeito antiandrogênico. 

Além dessas, existem outras pílulas que contêm progesteronas com efeito antiandrogênico, como a drospirenona, o dienogest e a ciproterona. Essas pílulas podem ser consideradas de quarta geração, e são as mais indicadas para quem tem acne grave ou resistente a outros tratamentos. 

Quais são os efeitos colaterais da pílula anticoncepcional na pele

Apesar de a pílula anticoncepcional poder ajudar a tratar a acne em algumas mulheres, ela também pode causar alguns efeitos colaterais na pele, que podem variar de acordo com o tipo de pílula, a reação hormonal e os fatores externos. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns são:

  • Alergia ou irritação: algumas mulheres podem ter uma reação alérgica ou irritativa aos componentes da pílula anticoncepcional, que pode se manifestar como coceira, vermelhidão, inchaço, bolhas ou erupções na pele. Nesse caso, é importante suspender o uso da pílula e consultar o médico imediatamente, pois pode ser necessário trocar o tipo de pílula ou usar outro método contraceptivo.
  • Manchas ou melasma: algumas mulheres podem ter um aumento da pigmentação da pele, especialmente nas áreas expostas ao sol, como o rosto, o colo e os braços, devido ao estímulo do estrogênio na produção de melanina, que é o pigmento que dá cor à pele. Essas manchas podem ser marrons, acinzentadas ou azuladas, e podem ter formas irregulares ou simétricas. Nesse caso, é recomendado usar protetor solar diariamente, evitar a exposição solar excessiva e consultar o médico para avaliar a possibilidade de trocar o tipo de pílula ou usar outros tratamentos clareadores para a pele.
  • Ressecamento ou sensibilidade: algumas mulheres podem ter uma diminuição da oleosidade da pele, especialmente nas áreas mais secas, como as bochechas, os lábios e as mãos, devido à redução da ação dos androgênios na pele. Essa diminuição pode levar a um ressecamento, uma descamação, uma rachadura ou uma sensibilidade maior da pele, que pode ficar mais vulnerável a agressões externas, como o frio, o vento, os produtos químicos, entre outros. Nesse caso, é recomendado usar um hidratante adequado para o seu tipo de pele, beber bastante água e consultar o médico para avaliar a necessidade de trocar o tipo de pílula ou usar outros produtos para restaurar a barreira cutânea.
  • Alterações na cicatrização: algumas mulheres podem ter uma alteração na capacidade de cicatrização da pele, devido à interferência do estrogênio na síntese de colágeno, que é a proteína que dá firmeza e elasticidade à pele. Essa alteração pode levar a uma maior formação de queloides, que são cicatrizes elevadas e avermelhadas, ou de hipertróficas, que são cicatrizes grossas e salientes. Nesse caso, é recomendado evitar ferimentos na pele, usar cremes cicatrizantes e consultar o médico para avaliar a possibilidade de trocar o tipo de pílula ou usar outros tratamentos para melhorar a aparência das cicatrizes.

Esses são alguns dos efeitos colaterais mais comuns da pílula anticoncepcional na pele, mas existem outros que podem ocorrer em casos mais raros ou individuais, como dermatite, urticária, acne rosácea, acne fulminante, entre outros. Por isso, é importante estar atenta a qualquer alteração na sua pele, e comunicar ao seu médico se você notar algo diferente ou incomum. Lembre-se que a pílula anticoncepcional é um medicamento que pode ter efeitos diferentes em cada mulher, e que a sua escolha deve ser feita com base nas suas necessidades, nas suas preferências e nas suas características. O seu médico é o profissional mais qualificado para te orientar sobre qual é o melhor anticoncepcional para você, levando em conta não só a sua pele, mas também a sua saúde de forma geral.

Como escolher o anticoncepcional ideal

Saiba como consultar um médico, avaliar os benefícios e riscos e fazer a transição de um anticoncepcional para outro sem prejudicar a pele

Você já sabe que o anticoncepcional pode dar espinha em algumas mulheres, mas também pode ajudar a tratar a acne em outras. Mas como escolher o anticoncepcional ideal para você, levando em conta não só a sua pele, mas também a sua saúde de forma geral? Nesta seção, vamos te dar algumas dicas de como consultar um médico, avaliar os benefícios e riscos de cada método anticoncepcional e fazer a transição de um anticoncepcional para outro sem prejudicar a pele.

Como consultar um médico para definir o melhor anticoncepcional para você

O primeiro passo para escolher o anticoncepcional ideal para você é consultar um médico, de preferência um ginecologista ou um dermatologista, que pode avaliar o seu caso, o seu histórico de saúde, as suas necessidades, as suas preferências e as suas características. O médico é o profissional mais qualificado para te orientar sobre qual é o melhor método contraceptivo para você, levando em conta não só a sua pele, mas também a sua saúde de forma geral.

Na consulta, o médico pode te fazer algumas perguntas, como:

  • Qual é o seu objetivo ao usar o anticoncepcional? Você quer apenas evitar a gravidez, ou também tratar a acne, regular o ciclo menstrual, aliviar os sintomas da TPM, entre outros?
  • Você tem alguma doença ou condição de saúde que possa interferir no uso do anticoncepcional, como hipertensão, diabetes, trombose, câncer, entre outras?
  • Você tem algum histórico familiar de doenças que possam aumentar o risco de complicações com o uso do anticoncepcional, como trombose, câncer, infarto, entre outras?
  • Você tem alguma Alergia ou intolerância a algum componente do anticoncepcional, como o estrogênio, a progesterona, o látex, entre outros?
  • Você usa algum outro medicamento que possa interagir com o anticoncepcional, como antibióticos, anticonvulsivantes, antirretrovirais, entre outros?
  • Você tem algum hábito de vida que possa influenciar na eficácia ou na segurança do anticoncepcional, como fumar, beber, usar drogas, ter múltiplos parceiros sexuais, entre outros?
  • Você tem alguma preferência ou restrição quanto ao tipo, à forma, à frequência ou à duração do uso do anticoncepcional, como pílula, adesivo, anel, implante, DIU, injeção, preservativo, diafragma, entre outros?

Com base nas suas respostas, o médico pode te indicar o tipo de anticoncepcional mais adequado para você, explicando os benefícios, os riscos, os efeitos colaterais, as contraindicações, as precauções, as instruções de uso, entre outras informações relevantes. O médico também pode te receitar o anticoncepcional, se for necessário, ou te encaminhar para outro profissional, se for o caso.

É importante que você siga as orientações do médico, e que não tome o anticoncepcional por conta própria, sem uma avaliação médica prévia. O anticoncepcional é um medicamento que pode ter efeitos diferentes em cada mulher, e que pode causar complicações graves, se usado de forma inadequada. Por isso, é essencial que você consulte um médico antes de iniciar, trocar ou interromper o uso do anticoncepcional.

Como avaliar os benefícios e riscos de cada método anticoncepcional

O segundo passo para escolher o anticoncepcional ideal para você é avaliar os benefícios e riscos de cada método anticoncepcional, levando em conta as informações que o médico te forneceu, as suas necessidades, as suas preferências e as suas características. Cada método anticoncepcional tem suas vantagens e desvantagens, e a escolha deve ser feita de forma consciente e responsável, considerando os prós e os contras de cada um.

De forma geral, os métodos anticoncepcionais podem ser classificados em quatro categorias, de acordo com o seu mecanismo de ação, a sua eficácia, a sua duração e a sua reversibilidade. São elas:

  • Métodos hormonais: são aqueles que contêm hormônios sintéticos que imitam os hormônios naturais produzidos pelos ovários, como o estrogênio e a progesterona. Esses hormônios atuam no sistema reprodutor feminino, impedindo a ovulação, alterando o muco cervical e o endométrio, dificultando a fecundação e a implantação do óvulo. Os métodos hormonais podem ser orais, como a pílula, transdérmicos, como o adesivo, intravaginais, como o anel, subcutâneos, como o implante, ou injetáveis, como a injeção. Os métodos hormonais têm uma alta eficácia, se usados corretamente, mas podem causar efeitos colaterais, como alterações no ciclo menstrual, na libido, no humor, no peso, na pele, entre outros. Além disso, eles não protegem contra as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como o HIV, a sífilis, a gonorreia, a clamídia, entre outras. Por isso, é recomendado o uso conjunto do preservativo, que além de evitar a gravidez, também previne as DSTs.
  • Métodos de barreira: são aqueles que impedem o contato direto entre o espermatozoide e o óvulo, bloqueando a entrada do espermatozoide no útero. Os métodos de barreira podem ser masculinos, como o preservativo, ou femininos, como o diafragma, o capuz cervical, a esponja ou o preservativo feminino. Os métodos de barreira têm uma eficácia moderada, se usados corretamente, mas podem falhar, se houver rompimento, deslocamento ou uso incorreto. Além disso, eles podem causar alergia, irritação, infecção ou desconforto, em alguns casos. Por outro lado, eles têm a vantagem de proteger contra as DSTs, especialmente o preservativo, que é o único método que previne tanto a gravidez quanto as DSTs.
  • Métodos intrauterinos: são aqueles que consistem na inserção de um dispositivo dentro do útero, que pode ser de cobre, como o DIU de cobre, ou de hormônio, como o DIU hormonal ou o SIU. O DIU de cobre atua liberando íons de cobre, que têm um efeito espermicida, ou seja, que matam os espermatozoides, e também um efeito inflamatório, que impede a implantação do óvulo. O DIU hormonal ou o SIU atuam liberando uma pequena quantidade de progesterona, que atua alterando o muco cervical e o endométrio, dificultando a passagem e a implantação do óvulo. Os métodos intrauterinos têm uma alta eficácia, e podem durar de 3 a 10 anos, dependendo do tipo. No entanto, eles podem causar efeitos colaterais, como cólicas, sangramentos, infecções, perfurações, expulsões, entre outros. Além disso, eles não protegem contra as DSTs, e devem ser inseridos e removidos por um profissional de saúde.
  • Métodos naturais: são aqueles que se baseiam no conhecimento do ciclo menstrual e dos sinais de fertilidade da mulher, para identificar os dias férteis e inférteis, e evitar relações sexuais ou usar métodos de barreira nesses dias. Os métodos naturais podem ser o método do calendário, o método da temperatura basal, o método do muco cervical, o método sintotérmico, o método da amenorreia da lactação, entre outros. Os métodos naturais têm uma baixa eficácia, pois dependem de vários fatores, como a regularidade do ciclo, a precisão das medições, a disciplina do casal, entre outros. Além disso, eles não protegem contra as DSTs, e podem ser afetados por fatores como estresse, doença, medicamentos, entre outros.

Quais são os efeitos colaterais da pílula anticoncepcional na pele

Apesar de a pílula anticoncepcional poder ajudar a tratar a acne em algumas mulheres, ela também pode causar alguns efeitos colaterais na pele, que podem variar de acordo com o tipo de pílula, a reação hormonal e os fatores externos. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns são:

  • Alergia ou irritação: algumas mulheres podem ter uma reação alérgica ou irritativa aos componentes da pílula anticoncepcional, que pode se manifestar como coceira, vermelhidão, inchaço, bolhas ou erupções na pele. Nesse caso, é importante suspender o uso da pílula e consultar o médico imediatamente, pois pode ser necessário trocar o tipo de pílula ou usar outro método contraceptivo.
  • Manchas ou melasma: algumas mulheres podem ter um aumento da pigmentação da pele, especialmente nas áreas expostas ao sol, como o rosto, o colo e os braços, devido ao estímulo do estrogênio na produção de melanina, que é o pigmento que dá cor à pele. Essas manchas podem ser marrons, acinzentadas ou azuladas, e podem ter formas irregulares ou simétricas. Nesse caso, é recomendado usar protetor solar diariamente, evitar a exposição solar excessiva e consultar o médico para avaliar a possibilidade de trocar o tipo de pílula ou usar outros tratamentos clareadores para a pele.
  • Ressecamento ou sensibilidade: algumas mulheres podem ter uma diminuição da oleosidade da pele, especialmente nas áreas mais secas, como as bochechas, os lábios e as mãos, devido à redução da ação dos androgênios na pele. Essa diminuição pode levar a um ressecamento, uma descamação, uma rachadura ou uma sensibilidade maior da pele, que pode ficar mais vulnerável a agressões externas, como o frio, o vento, os produtos químicos, entre outros. Nesse caso, é recomendado usar um hidratante adequado para o seu tipo de pele, beber bastante água e consultar o médico para avaliar a necessidade de trocar o tipo de pílula ou usar outros produtos para restaurar a barreira cutânea.
  • Alterações na cicatrização: algumas mulheres podem ter uma alteração na capacidade de cicatrização da pele, devido à interferência do estrogênio na síntese de colágeno, que é a proteína que dá firmeza e elasticidade à pele. Essa alteração pode levar a uma maior formação de queloides, que são cicatrizes elevadas e avermelhadas, ou de hipertróficas, que são cicatrizes grossas e salientes. Nesse caso, é recomendado evitar ferimentos na pele, usar cremes cicatrizantes e consultar o médico para avaliar a possibilidade de trocar o tipo de pílula ou usar outros tratamentos para melhorar a aparência das cicatrizes.

Complemente a sua leitura:

Esses são alguns dos efeitos colaterais mais comuns da pílula anticoncepcional na pele, mas existem outros que podem ocorrer em casos mais raros ou individuais, como dermatite, urticária, acne rosácea, acne fulminante, entre outros. Por isso, é importante estar atenta a qualquer alteração na sua pele, e comunicar ao seu médico se você notar algo diferente ou incomum. Lembre-se que a pílula anticoncepcional é um medicamento que pode ter efeitos diferentes em cada mulher, e que pode causar complicações graves, se usado de forma inadequada. Por isso, é essencial que você consulte um médico antes de iniciar, trocar ou interromper o uso do anticoncepcional.

Parar de tomar anticoncepcional dá espinha?

Entenda por que algumas mulheres têm espinhas ao parar de tomar anticoncepcional e como evitar ou minimizar esse problema

Muitas mulheres que usam o anticoncepcional para prevenir a gravidez podem se perguntar se parar de tomar anticoncepcional dá espinha. A resposta é que sim, isso pode acontecer em alguns casos, dependendo do tipo de pílula, da sensibilidade da pele e dos fatores hormonais de cada mulher. Nesta seção, vamos explicar por que algumas mulheres têm espinhas ao parar de tomar anticoncepcional, como evitar ou minimizar o efeito rebote da acne após interromper o uso do anticoncepcional e quais são as alternativas ao anticoncepcional para prevenir a gravidez e a acne.

Por que algumas mulheres têm espinhas ao parar de tomar anticoncepcional

anticoncepcional é um medicamento que contém hormônios sintéticos, como o estrogênio e a progesterona, que atuam no sistema reprodutor feminino, impedindo a ovulação e a fecundação. Além disso, esses hormônios também têm efeitos na pele, podendo influenciar na produção de sebo, na inflamação e na proliferação de bactérias que causam a acne.

Algumas pílulas anticoncepcionais têm uma ação antiandrogênica, ou seja, que bloqueia a ação dos hormônios masculinos, como a testosterona, que estimulam a oleosidade da pele e o surgimento de espinhas. Essas pílulas são indicadas para mulheres que têm acne moderada a grave, e que não respondem aos tratamentos tópicos ou orais. Alguns exemplos de pílulas com essa ação são as que contêm ciproterona, drospirenona ou dienogeste.

Por outro lado, algumas pílulas anticoncepcionais têm uma ação androgênica, ou seja, que aumenta a ação dos hormônios masculinos, podendo piorar a oleosidade da pele e o aparecimento de espinhas. Essas pílulas são contraindicadas para mulheres que têm acne ou tendência a ter acne. Alguns exemplos de pílulas com essa ação são as que contêm levonorgestrel, noretisterona ou gestodeno.

Quando uma mulher decide parar de tomar o anticoncepcional, seja por qual motivo for, ela pode ter uma alteração nos seus níveis hormonais, que pode refletir na sua pele. Se ela usava uma pílula com ação antiandrogênica, ela pode ter uma queda na sua proteção contra a acne, e os hormônios masculinos podem voltar a estimular a produção de sebo e a inflamação na pele, causando o que se chama de efeito rebote da acne. Esse efeito pode durar de alguns meses a um ano, dependendo de cada caso.

Se ela usava uma pílula com ação androgênica, ela pode ter uma melhora na sua pele, pois os hormônios masculinos podem diminuir, e a produção de sebo e a inflamação na pele podem reduzir, diminuindo as espinhas. No entanto, isso não é garantido, pois outros fatores podem influenciar na acne, como o estresse, a alimentação, a genética, entre outros.

Portanto, não há como prever exatamente como a pele vai reagir ao parar de tomar o anticoncepcional, mas é possível ter uma ideia de acordo com o tipo de pílula que se usava, e com as características da pele de cada mulher.

Como evitar ou minimizar o efeito rebote da acne após interromper o uso do anticoncepcional

Se você decidiu parar de tomar o anticoncepcional, e percebeu que a sua pele ficou mais oleosa e com mais espinhas, não se desespere. Há algumas medidas que você pode tomar para evitar ou minimizar o efeito rebote da acne, e manter a sua pele saudável e bonita. Veja algumas dicas:

  • Consulte o seu ginecologista antes de parar o anticoncepcional, e explique os seus motivos. Ele pode te orientar sobre como fazer a transição de forma gradual e segura, e te indicar outras formas de prevenir a gravidez e a acne, se for o caso.
  • Consulte um dermatologista para avaliar a sua pele, e iniciar ou manter um tratamento adequado para a acne. Ele pode te receitar medicamentos tópicos ou orais, como cremes, géis, loções, sabonetes, antibióticos, anti-inflamatórios, entre outros, que podem ajudar a controlar a oleosidade, a inflamação e a infecção na pele.
  • Mantenha uma rotina de cuidados com a pele, que inclua limpeza, tonificação, hidratação e proteção solar. Use produtos específicos para o seu tipo de pele, e que não contenham álcool, óleo ou fragrâncias, que podem irritar ou ressecar a pele. Lave o rosto duas vezes ao dia, com água fria ou morna, e um sabonete suave. Aplique um tônico adstringente, que ajuda a remover as impurezas e a fechar os poros. Hidrate a pele com um creme ou gel à base de água, que não obstrua os poros. E não se esqueça de usar um protetor solar oil free, que protege a pele dos raios UV e evita as manchas da acne.
  • Faça uma esfoliação suave na pele uma vez por semana, para remover as células mortas e desobstruir os poros. Você pode usar um esfoliante comercial ou caseiro, mas cuidado para não machucar ou inflamar a pele. Faça movimentos circulares e leves, e enxágue bem. Você também pode usar uma máscara de argila verde ou branca, que ajuda a absorver o excesso de sebo e a acalmar a pele.
  • Evite espremer ou cutucar as espinhas, pois isso pode piorar a inflamação, a infecção e as cicatrizes na pele. Se você tiver uma espinha muito inflamada ou dolorida, você pode aplicar uma compressa de água morna ou de chá de camomila, que ajuda a reduzir o inchaço e a vermelhidão. Você também pode usar um produto secativo, que acelera a cicatrização e disfarça a espinha.
  • Tenha uma alimentação equilibrada e saudável, rica em frutas, verduras, legumes, cereais integrais, proteínas magras, água e chás. Evite alimentos gordurosos, frituras, doces, refrigerantes, álcool e cafeína, que podem aumentar a produção de sebo e a inflamação na pele. Alguns alimentos que podem ajudar a prevenir e tratar a acne são: cenoura, abóbora, mamão, laranja, limão, tomate, alho, cebola, aveia, linhaça, chia, castanhas, peixes, ovos, iogurte, kefir, entre outros.
  • Pratique atividade física regularmente, pois isso ajuda a melhorar a circulação sanguínea, a oxigenação da pele, a eliminação de toxinas, o controle do estresse e a autoestima. Escolha uma atividade que você goste, e que se adapte ao seu ritmo e ao seu objetivo. Pode ser caminhada, corrida, bicicleta, natação, dança, Yoga, Pilates, musculação, entre outras. O importante é se movimentar e se divertir.
  • Cuide da sua saúde emocional, pois o estresse, a ansiedade, a depressão e outros problemas psicológicos podem afetar a sua pele, aumentando a produção de hormônios que estimulam a oleosidade e a inflamação. Procure ter hábitos que promovam o seu bem-estar, como meditar, respirar, relaxar, dormir bem, ouvir música, ler, escrever, pintar, desenhar, entre outros. Se você sentir que precisa de ajuda profissional, não hesite em procurar um psicólogo

Quais são as alternativas ao anticoncepcional para prevenir a gravidez e a acne

Se você decidiu parar de tomar o anticoncepcional, seja por qual motivo for, você pode estar se perguntando quais são as alternativas ao anticoncepcional para prevenir a gravidez e a acne. A resposta é que existem várias opções, que podem ser mais ou menos adequadas para você, dependendo das suas necessidades, das suas preferências e das suas características. Nesta seção, vamos apresentar algumas das alternativas ao anticoncepcional, e explicar como elas funcionam, quais são os seus benefícios e riscos, e como elas podem afetar a sua pele.

Algumas das alternativas ao anticoncepcional são:

  • Preservativo: é um método de barreira que consiste em uma capa fina e elástica, geralmente feita de látex, que envolve o pênis ereto, impedindo o contato direto entre o espermatozoide e o óvulo. O preservativo tem uma eficácia moderada, se usado corretamente e consistentemente, mas pode falhar, se houver rompimento, deslocamento ou uso incorreto. O preservativo tem a vantagem de proteger contra as DSTs, especialmente o HIV, a sífilis, a gonorreia, a clamídia, entre outras. O preservativo pode ser usado por qualquer pessoa, e não tem efeitos colaterais na pele, a não ser que haja alergia ao látex ou ao lubrificante. O preservativo pode ser usado em conjunto com outros métodos anticoncepcionais, para aumentar a eficácia e a segurança.
  • DIU de cobre: é um método intrauterino que consiste na inserção de um dispositivo de plástico revestido de cobre dentro do útero, que libera íons de cobre, que têm um efeito espermicida, ou seja, que matam os espermatozoides, e também um efeito inflamatório, que impede a implantação do óvulo. O DIU de cobre tem uma alta eficácia, e pode durar de 3 a 10 anos, dependendo do tipo. O DIU de cobre pode causar efeitos colaterais, como cólicas, sangramentos, infecções, perfurações, expulsões, entre outros. O DIU de cobre não protege contra as DSTs, e deve ser inserido e removido por um profissional de saúde. O DIU de cobre não tem efeitos hormonais na pele, mas pode aumentar o fluxo menstrual e a inflamação, o que pode piorar a acne em algumas mulheres.
  • Implante: é um método hormonal que consiste na inserção de um bastão de plástico, do tamanho de um palito de fósforo, sob a pele do braço, que libera uma pequena quantidade de progesterona, que atua alterando o muco cervical e o endométrio, dificultando a passagem e a implantação do óvulo. O implante tem uma alta eficácia, e pode durar de 3 a 5 anos, dependendo do tipo. O implante pode causar efeitos colaterais, como alterações no ciclo menstrual, na libido, no humor, no peso, na pele, entre outros. O implante não protege contra as DSTs, e deve ser inserido e removido por um profissional de saúde. O implante pode ter efeitos variáveis na pele, dependendo do tipo de progesterona que contém. Alguns implantes podem ter uma ação androgênica, que pode piorar a acne, enquanto outros podem ter uma ação antiandrogênica, que pode melhorar a acne.
  • Anel vaginal: é um método hormonal que consiste na inserção de um anel flexível, do tamanho de uma moeda, dentro da vagina, que libera uma combinação de estrogênio e progesterona, que atuam impedindo a ovulação, alterando o muco cervical e o endométrio, dificultando a fecundação e a implantação do óvulo. O anel vaginal tem uma alta eficácia, se usado corretamente e consistentemente, mas pode falhar, se houver expulsão, esquecimento ou uso incorreto. O anel vaginal pode causar efeitos colaterais, como alterações no ciclo menstrual, na libido, no humor, no peso, na pele, entre outros. O anel vaginal não protege contra as DSTs, e deve ser inserido e removido pela própria mulher, seguindo as instruções de uso. O anel vaginal pode ter efeitos variáveis na pele, dependendo do tipo de estrogênio e progesterona que contém. Alguns anéis podem ter uma ação antiandrogênica, que pode melhorar a acne, enquanto outros podem ter uma ação androgênica, que pode piorar a acne.

Essas são algumas das alternativas ao anticoncepcional, mas existem outras que podem ser consideradas, como o adesivo, o DIU hormonal, o SIU, o diafragma, o capuz cervical, a esponja, o preservativo feminino, a esterilização, a abstinência, o coito interrompido, entre outras. Cada uma delas tem seus benefícios e riscos, que devem ser avaliados com cuidado e com a ajuda do médico.

Para escolher a melhor alternativa ao anticoncepcional para você, você pode levar em conta alguns aspectos, como:

  • A eficácia: é a capacidade do método de prevenir a gravidez, se usado corretamente e consistentemente. A eficácia pode ser medida pela taxa de falha, que é a porcentagem de mulheres que engravidam em um ano de uso do método. Quanto menor a taxa de falha, maior a eficácia do método.
  • A segurança: é a ausência de riscos ou complicações graves para a saúde da mulher, relacionados ao uso do método. A segurança pode ser medida pela taxa de eventos adversos, que é a porcentagem de mulheres que apresentam algum problema de saúde, como infecção, sangramento, trombose, câncer, entre outros, em um ano de uso do método. Quanto menor a taxa de eventos adversos, maior a segurança do método.
  • A conveniência: é a facilidade de uso, de acesso, de adesão e de interrupção do método. A conveniência pode ser medida pela taxa de descontinuação, que é a porcentagem de mulheres que param de usar o método em um ano de uso, por qualquer motivo. Quanto menor a taxa de descontinuação, maior a conveniência do método.
  • A aceitabilidade: é o grau de satisfação, de conforto e de confiança da mulher em relação ao método. A aceitabilidade pode ser medida pela taxa de satisfação, que é a porcentagem de mulheres que se sentem felizes, seguras e confortáveis com o método. Quanto maior a taxa de satisfação, maior a aceitabilidade do método.
  • A compatibilidade: é a adequação do método às características, às necessidades e às preferências da mulher. A compatibilidade pode ser medida pela taxa de adequação, que é a porcentagem de mulheres que encontram um método que se adapta ao seu tipo de pele, ao seu ciclo menstrual, ao seu histórico de saúde, ao seu estilo de vida, entre outros. Quanto maior a taxa de adequação, maior a compatibilidade do método.

Esses são alguns dos aspectos que você pode levar em conta para escolher a melhor alternativa ao anticoncepcional para você, mas existem outros que podem ser importantes para você, como o custo, a disponibilidade, a reversibilidade, a privacidade, a ecologia, entre outros. O importante é que você faça uma escolha consciente e responsável, considerando os prós e os contras de cada método, e consultando o seu médico antes de iniciar, trocar ou interromper o uso de qualquer método anticoncepcional.

Descubra a verdade sobre anticoncepcional e espinha: mito ou realidade?

Saiba como o anticoncepcional pode afetar a sua pele e como escolher o melhor método para você

Você já se perguntou se anticoncepcional pode dar espinha? Essa é uma dúvida comum entre muitas mulheres que usam ou querem usar o anticoncepcional para prevenir a gravidez. A resposta é que depende. O anticoncepcional é um medicamento que contém hormônios sintéticos, que podem ter efeitos variáveis na pele de cada mulher, dependendo do tipo, da dose, da sensibilidade e dos fatores hormonais.

Neste artigo, nós explicamos como o anticoncepcional pode causar ou tratar a acne, quais são os tipos de pílulas e suas diferenças, como escolher o anticoncepcional ideal para você, como avaliar os benefícios e riscos de cada método, o que fazer se você decidir parar de tomar o anticoncepcional e quais são as alternativas ao anticoncepcional para prevenir a gravidez e a acne.

O objetivo deste artigo é informar e orientar você sobre esse assunto, mas não substitui a consulta com o seu ginecologista e o seu dermatologista, que são os profissionais mais indicados para avaliar o seu caso e prescrever o tratamento mais adequado para você.

Lembre-se que o anticoncepcional é um medicamento que deve ser usado com responsabilidade e seguindo as orientações do médico. Não inicie, troque ou interrompa o uso de qualquer método anticoncepcional sem antes consultar o seu ginecologista. Além disso, use sempre o preservativo nas relações sexuais, pois ele é o único método que previne tanto a gravidez quanto as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

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Redação IS

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