Cloreto de Magnésio e a Menopausa: Funciona?
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Cloreto de Magnésio e a Menopausa: Funciona?

Cloreto de magnésio na menopausa: descubra como esse mineral pode mudar a sua vida.

Cloreto de Magnésio e a menopausa: como esse mineral pode aliviar os sintomas e melhorar a sua saúde

Neste artigo, você vai descobrir os benefícios do Cloreto de Magnésio na menopausa, como usar, quais as contraindicações e onde comprar.

Você está na menopausa e sente os efeitos dessa fase na sua vida? Sofre com ondas de calor, alterações de humor, insônia, dores de cabeça, osteoporose e outros problemas? Se você respondeu sim, saiba que existe um mineral que pode te ajudar a lidar com esses sintomas e melhorar a sua qualidade de vida: o cloreto de magnésio.

O cloreto de magnésio é um composto químico formado por cloro e magnésio, que tem diversas funções no organismo. Ele participa de mais de 300 reações enzimáticas, regula a pressão arterial, fortalece os ossos, melhora as funções cerebrais, previne doenças cardiovasculares e muito mais. Neste artigo, você vai aprender como o cloreto de magnésio pode ser um aliado na menopausa, como tomar, quais as contraindicações e onde comprar.

O que é cloreto de magnésio e para que serve

cloreto de magnésio é um composto químico formado por cloro e magnésio, que tem diversas funções no organismo. Ele participa de mais de 300 reações enzimáticas, regula a pressão arterial, fortalece os ossos, melhora as funções cerebrais, previne doenças cardiovasculares e muito mais. Ele pode ser encontrado em alimentos como vegetais verdes, grãos integrais, nozes, sementes e chocolate amargo, mas também pode ser consumido como suplemento, em cápsulas ou em pó.

O que é menopausa e quais são os seus sintomas

menopausa é a fase da vida da mulher em que ocorre o fim dos ciclos menstruais e da capacidade reprodutiva. Ela é caracterizada pela queda dos níveis de hormônios femininos, como estrogênio e progesterona, e geralmente ocorre entre os 45 e 55 anos de idade. A menopausa pode causar diversos sintomas físicos e emocionais, como:

  • Ondas de calor
  • Suores noturnos
  • Secura vaginal
  • Diminuição da libido
  • Alterações de humor
  • Insônia
  • ansiedade
  • Depressão
  • Perda de massa óssea
  • Perda de massa muscular
  • Aumento do risco de doenças cardiovasculares

Como o cloreto de magnésio pode ajudar na menopausa

cloreto de magnésio pode ser um aliado na menopausa, pois ele ajuda a equilibrar os hormônios, a aliviar os sintomas e a melhorar a qualidade de vida das mulheres. Alguns dos benefícios do cloreto de magnésio na menopausa são:

  • Melhora das funções cerebrais e do humor: o magnésio atua na formação de neurotransmissores, como a serotonina, que está relacionada ao bem-estar e à felicidade. Ele também ajuda a prevenir a perda de memória e a demência, que podem ocorrer com o envelhecimento.
  • Redução da pressão arterial e do risco de doenças cardiovasculares: o magnésio contribui para o relaxamento dos vasos sanguíneos, o que reduz a pressão arterial e o risco de infarto e derrame. Ele também previne a formação de coágulos e a oxidação do colesterol ruim (LDL).
  • Prevenção da osteoporose e da perda de massa muscular: o magnésio é essencial para a formação e a manutenção dos ossos, pois ele atua junto com o cálcio na mineralização óssea. Ele também é importante para a contração e o relaxamento dos músculos, evitando as cãibras e a fadiga muscular.
  • Alívio das cólicas, das dores de cabeça e da enxaqueca: o magnésio tem um efeito analgésico e anti-inflamatório, que ajuda a reduzir as dores causadas pela tensão pré-menstrual (TPM) ou pela menopausa. Ele também previne as crises de enxaqueca, que podem ser desencadeadas pela queda hormonal.

Benefícios do cloreto de magnésio na menopausa

Melhora das funções cerebrais e do humor

Um dos benefícios do cloreto de magnésio na menopausa é que ele melhora as funções cerebrais e o humor das mulheres. Isso acontece porque o magnésio atua na formação de neurotransmissores, como a serotonina, que está relacionada ao bem-estar e à felicidade. Ele também ajuda a prevenir a perda de memória e a demência, que podem ocorrer com o envelhecimento.

O magnésio é essencial para a saúde do cérebro, pois ele participa de processos como a síntese de proteínas, a transmissão de impulsos nervosos, a modulação da atividade neuronal e a proteção das células nervosas. Ele também tem um efeito neuroprotetor, pois ele previne o estresse oxidativo, a inflamação e a morte celular no cérebro.

Na menopausa, as mulheres podem sofrer com alterações de humor, ansiedade, depressão e irritabilidade, devido à queda dos níveis de estrogênio e progesterona. Esses hormônios também afetam a produção e a liberação de neurotransmissores, como a serotonina, a dopamina e a noradrenalina, que regulam o humor, as emoções, o sono e o apetite.

O cloreto de magnésio pode ajudar a equilibrar esses neurotransmissores, pois ele aumenta a disponibilidade de serotonina no cérebro, o que melhora o humor e reduz os sintomas depressivos. Ele também diminui os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, que pode causar ansiedade e insônia. Além disso, ele potencializa os efeitos dos antidepressivos, caso as mulheres estejam fazendo uso desses medicamentos.

Redução da pressão arterial e do risco de doenças cardiovasculares

Outro benefício do cloreto de magnésio na menopausa é que ele reduz a pressão arterial e o risco de doenças cardiovasculares. Isso acontece porque o magnésio contribui para o relaxamento dos vasos sanguíneos, o que reduz a pressão arterial e o risco de infarto e derrame. Ele também previne a formação de coágulos e a oxidação do colesterol ruim (LDL), que podem obstruir as artérias.

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O magnésio é importante para a saúde do coração, pois ele participa da contração cardíaca, da condução elétrica do coração, da produção de energia nas células cardíacas e da prevenção de arritmias. Ele também tem um efeito anti-inflamatório, pois ele inibe a produção de citocinas pró-inflamatórias, que podem causar danos ao tecido cardíaco.

Na menopausa, as mulheres têm um maior risco de desenvolver hipertensão arterial e doenças cardiovasculares, devido à queda dos níveis de estrogênio. Esse hormônio tem um papel protetor no sistema cardiovascular, pois ele promove a vasodilatação, a redução da pressão arterial, a diminuição da agregação plaquetária e a melhora do perfil lipídico.

O cloreto de magnésio pode ajudar a compensar essa perda hormonal, pois ele tem um efeito vasodilatador, antiplaquetário e hipolipemiante. Ele também pode potencializar os efeitos dos anti-hipertensivos, caso as mulheres estejam fazendo uso desses medicamentos.

Prevenção da osteoporose e da perda de massa muscular

Um dos benefícios do cloreto de magnésio na menopausa é que ele previne a osteoporose e a perda de massa muscular. Isso acontece porque o magnésio é essencial para a formação e a manutenção dos ossos, pois ele atua junto com o cálcio na mineralização óssea. Ele também é importante para a contração e o relaxamento dos músculos, evitando as cãibras e a fadiga muscular.

O magnésio é um dos minerais mais abundantes no corpo humano, sendo que cerca de 60% dele está nos ossos e 20% nos músculos. Ele é um cofator de várias enzimas que participam do metabolismo ósseo e muscular, como a fosfatase alcalina, a colagenase, a creatina quinase e a ATPase. Ele também regula o equilíbrio de cálcio, fósforo e vitamina D no organismo, que são essenciais para a saúde óssea e muscular.

Na menopausa, as mulheres têm um maior risco de desenvolver osteoporose e sarcopenia, que são a perda de massa óssea e muscular, respectivamente. Isso ocorre devido à queda dos níveis de estrogênio, que tem um papel anabólico no tecido ósseo e muscular. Esse hormônio estimula a formação de novas células ósseas e musculares, e inibe a reabsorção e a degradação desses tecidos.

O cloreto de magnésio pode ajudar a prevenir essas condições, pois ele estimula a atividade dos osteoblastos, que são as células que formam os ossos, e inibe a atividade dos osteoclastos, que são as células que reabsorvem os ossos. Ele também aumenta a síntese de proteínas nos músculos, e previne a atrofia muscular. Além disso, ele pode potencializar os efeitos dos suplementos de cálcio e vitamina D, caso as mulheres estejam fazendo uso desses nutrientes.

Alívio das cólicas, das dores de cabeça e da enxaqueca

Outro benefício do cloreto de magnésio na menopausa é que ele alivia as cólicas, as dores de cabeça e a enxaqueca. Isso acontece porque o magnésio tem um efeito analgésico e anti-inflamatório, que ajuda a reduzir as dores causadas pela tensão pré-menstrual (TPM) ou pela menopausa. Ele também previne as crises de enxaqueca, que podem ser desencadeadas pela queda hormonal.

O magnésio é importante para a saúde do sistema nervoso, pois ele modula a liberação de substâncias que transmitem os impulsos dolorosos, como a glutamato, a substância P e o peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (CGRP). Ele também inibe os receptores NMDA, que estão envolvidos na sensibilização central da dor. Ele também regula o equilíbrio de sódio e potássio nas células nervosas, que afeta a excitabilidade neuronal.

Na menopausa, as mulheres podem sofrer com cólicas uterinas, dores de cabeça tensionais ou enxaquecas, devido à queda dos níveis de estrogênio e progesterona. Esses hormônios também afetam a liberação e a sensibilidade aos neurotransmissores da dor, como a serotonina, a endorfina e as prostaglandinas. Eles também influenciam na vasodilatação ou vasoconstrição dos vasos sanguíneos cerebrais, que podem causar dor.

O cloreto de magnésio pode ajudar a aliviar essas dores, pois ele reduz a liberação e a sensibilidade aos neurotransmissores da dor, ele promove a vasodilatação dos vasos cerebrais e ele aumenta os níveis de endorfinas, que são os analgésicos naturais do corpo. Além disso, ele pode potencializar os efeitos dos analgésicos ou dos anti-inflamatórios, caso as mulheres estejam fazendo uso desses medicamentos.

Como tomar cloreto de magnésio na menopausa

Qual a dosagem recomendada e como calcular

Se você quer aproveitar os benefícios do cloreto de magnésio na menopausa, é importante saber qual a dosagem recomendada e como calcular. A dose diária de magnésio varia de acordo com a idade, o sexo, o peso e as condições de saúde de cada pessoa. Por isso, é sempre bom consultar um médico ou um nutricionista antes de iniciar a suplementação.

De modo geral, a dose diária de magnésio para mulheres adultas é de 320 mg, sendo que na menopausa esse valor pode aumentar para 350 mg ou mais, dependendo da necessidade de cada uma. Para calcular a dose de cloreto de magnésio, é preciso levar em conta que esse composto contém cerca de 12% de magnésio em sua composição. Assim, para obter 350 mg de magnésio, seria preciso consumir cerca de 2,9 g de cloreto de magnésio.

No entanto, essa dose pode variar de acordo com a forma de consumo do cloreto de magnésio, seja em cápsulas, em pó ou em solução líquida. Por isso, é importante verificar a concentração e a quantidade de magnésio em cada produto e seguir as orientações do fabricante ou do profissional de saúde.

Quais as formas de consumo e qual a melhor opção

cloreto de magnésio na menopausa pode ser consumido de diferentes formas, cada uma com suas vantagens e desvantagens. As principais formas são:

  • Cápsulas: são práticas, fáceis de engolir e têm uma dosagem precisa. No entanto, podem ser mais caras e menos absorvidas pelo organismo.
  • Pó: é mais barato, mais concentrado e mais absorvido pelo organismo. No entanto, pode ter um sabor amargo e ser difícil de dissolver na água.
  • Solução líquida: é mais fácil de tomar, tem uma boa absorção e pode ser misturada com outros líquidos. No entanto, pode ter um sabor desagradável e uma dosagem imprecisa.

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A melhor opção vai depender da preferência, da tolerância e da disponibilidade de cada pessoa. O importante é escolher um produto de qualidade, que tenha o selo da Anvisa e que seja puro e sem aditivos. Também é recomendado verificar a data de validade e as condições de armazenamento do produto.

Quando e como tomar para evitar efeitos colaterais

Para evitar os possíveis efeitos colaterais do cloreto de magnésio na menopausa, é importante saber quando e como tomar. O ideal é tomar o cloreto de magnésio junto com uma das refeições principais do dia, como o café da manhã ou o almoço. Isso ajuda a melhorar a absorção do mineral e a prevenir problemas digestivos, como diarreia, náusea ou dor de estômago.

Também é importante começar com uma dose baixa e ir aumentando gradativamente até atingir a dose recomendada. Isso ajuda o organismo a se adaptar ao suplemento e a evitar reações adversas. Além disso, é importante beber bastante água ao longo do dia para manter a hidratação e evitar o acúmulo excessivo de magnésio no corpo.

O cloreto de magnésio na menopausa pode trazer muitos benefícios para a saúde das mulheres, mas ele deve ser usado com cautela e orientação profissional. Antes de iniciar a suplementação, consulte o seu médico ou nutricionista para saber se você realmente precisa dele, qual a dose adequada para você e se há alguma contraindicação ou interação medicamentosa.

Contraindicações e cuidados ao usar cloreto de magnésio na menopausa

Quem não deve tomar cloreto de magnésio e por quê

Apesar dos benefícios do cloreto de magnésio na menopausa, ele não é indicado para todas as pessoas. Existem algumas contraindicações e cuidados que devem ser observados antes de iniciar a suplementação. Algumas das situações em que o cloreto de magnésio deve ser evitado ou usado com cautela são:

  • Insuficiência renal: as pessoas que têm problemas nos rins devem evitar o cloreto de magnésio, pois ele pode causar uma sobrecarga renal e uma intoxicação por magnésio. Isso pode levar a sintomas como náusea, vômito, fraqueza, confusão mental, arritmia cardíaca e até coma.
  • Hipotensão arterial: as pessoas que têm pressão arterial baixa devem ter cuidado com o cloreto de magnésio, pois ele pode causar uma queda ainda maior da pressão. Isso pode levar a sintomas como tontura, desmaio, sonolência e falta de ar.
  • Diarreia crônica: as pessoas que sofrem de diarreia crônica devem evitar o cloreto de magnésio, pois ele pode agravar esse quadro. Isso pode levar a uma desidratação, uma perda de eletrólitos e uma deficiência de outros nutrientes.
  • Alergia: as pessoas que têm Alergia ao cloreto de magnésio ou a algum componente do produto devem evitar o seu uso, pois ele pode causar reações alérgicas, como coceira, vermelhidão, inchaço e dificuldade respiratória.

Quais os possíveis efeitos colaterais e como evitá-los

cloreto de magnésio na menopausa pode causar alguns efeitos colaterais, principalmente se usado em excesso ou sem orientação profissional. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns são:

  • Diarreia: o cloreto de magnésio pode ter um efeito laxativo, pois ele aumenta a motilidade intestinal e a secreção de água no intestino. Isso pode causar diarreia, que pode ser leve ou grave, dependendo da dose e da sensibilidade de cada pessoa.
  • Dor de estômago: o cloreto de magnésio pode irritar a mucosa do estômago, causando dor, azia, náusea ou vômito. Isso pode ser mais frequente se o produto for tomado em jejum ou com o estômago vazio.
  • Hipermagnesemia: o cloreto de magnésio pode causar um excesso de magnésio no sangue, chamado de hipermagnesemia. Isso pode ocorrer se o produto for usado em doses muito altas ou por um tempo prolongado. Os sintomas da hipermagnesemia podem incluir sonolência, fraqueza muscular, dificuldade para respirar, pressão baixa, arritmia cardíaca e até parada cardíaca.

Para evitar esses efeitos colaterais, é importante seguir as recomendações do médico ou do nutricionista quanto à dose, à forma e ao tempo de uso do cloreto de magnésio. Também é importante tomar o produto junto com uma refeição principal, beber bastante água ao longo do dia e interromper o uso se houver alguma reação adversa.

Quais as interações medicamentosas e como preveni-las

cloreto de magnésio na menopausa pode interagir com alguns medicamentos, alterando os seus efeitos ou causando complicações. Algumas das interações medicamentosas mais importantes são:

  • Antibióticos: o cloreto de magnésio pode reduzir a absorção e a eficácia de alguns antibióticos, como as tetraciclinas e as quinolonas. Isso pode comprometer o tratamento das infecções bacterianas. Para evitar essa interação, é recomendado tomar o cloreto de magnésio pelo menos duas horas antes ou quatro horas depois dos antibióticos.
  • Diuréticos: o cloreto de magnésio pode aumentar o efeito dos diuréticos, que são medicamentos que aumentam a eliminação de água e sais pelo rim. Isso pode causar uma perda excessiva de magnésio e outros minerais, levando a uma deficiência nutricional e a um desequilíbrio eletrolítico. Para evitar essa interação, é recomendado monitorar os níveis de magnésio no sangue e ajustar a dose do cloreto de magnésio ou do diurético conforme a necessidade.
  • Anti-hipertensivos: o cloreto de magnésio pode potencializar o efeito dos anti-hipertensivos, que são medicamentos que reduzem a pressão arterial. Isso pode causar uma hipotensão arterial, que é a pressão baixa demais. Para evitar essa interação, é recomendado monitorar a pressão arterial e ajustar a dose do cloreto de magnésio ou do anti-hipertensivo conforme a necessidade.

Antes de usar o cloreto de magnésio na menopausa, é importante informar o seu médico ou farmacêutico sobre todos os medicamentos que você está usando, incluindo os de venda livre, os fitoterápicos e os suplementos. Assim, você pode evitar as interações medicamentosas e garantir a segurança e a eficácia do seu tratamento.

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Redação IS

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