Como o Sonambulismo Funciona
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Como o Sonambulismo Funciona

Descubra como o sonambulismo funciona, quais são as suas causas, sintomas e tratamentos

Como o Sonambulismo Funciona: O que Você Precisa Saber sobre esse Distúrbio do Sono

O sonambulismo é uma parassonia que faz com que as pessoas realizem atividades motoras durante o sono de ondas lentas, sem ter consciência do que estão fazendo.

Você já se pegou andando pela casa, falando ou até mesmo comendo enquanto dormia? Se sim, você pode ser um sonâmbulo. O sonambulismo é um distúrbio do sono que afeta cerca de 4% dos adultos e 10% das crianças, segundo a Associação Brasileira do Sono. Mas o que é o sonambulismo, como ele funciona e quais são as suas causas, sintomas e tratamentos?

Neste artigo, você vai aprender tudo o que precisa saber sobre o sonambulismo, desde a sua definição, até as suas consequências e formas de prevenção. Você vai descobrir como identificar um sonâmbulo, como reagir e ajudar alguém que sofre desse problema, e como tratar o sonambulismo com medicamentos e terapias. Você também vai conhecer algumas curiosidades e mitos sobre o sonambulismo, e entender como ele pode afetar a sua saúde e a sua qualidade de vida.

O que é o sonambulismo e como ele afeta o seu sono e a sua saúde

O sonambulismo é um distúrbio do sono que faz com que você realize atividades motoras sem ter consciência plena do que está fazendo, uma vez que parte de suas funções cerebrais continua adormecida.

Você já se pegou andando pela casa, falando ou até mesmo comendo enquanto dormia? Se sim, você pode ser uma sonâmbula. O sonambulismo é um distúrbio do sono que afeta cerca de 4% dos adultos e 10% das crianças, segundo a Associação Brasileira do Sono. Mas o que é o sonambulismo, como ele funciona e quais são as suas causas, sintomas e tratamentos?

O sonambulismo é uma parassonia que acontece durante a fase mais profunda do sono, o sono de ondas lentas, não-REM.

O sonambulismo é um tipo de distúrbio comportamental do sono, que se caracteriza pela realização de atividades motoras sem a pessoa ter consciência plena do que está fazendo, uma vez que parte de suas funções cerebrais continua adormecida, e ela permanece num estado de transição entre o sono e a vigília. Por isso, na manhã seguinte, as sonâmbulas não lembram, ou lembram muito pouco, o que aconteceu durante a noite (amnesia total ou parcial).

O sonambulismo ocorre durante o estágio mais profundo do sono, o sono de ondas lentas, também chamado de sono não-REM, que é a fase em que o corpo se recupera do cansaço físico e mental. Nesse estágio, as ondas cerebrais são lentas e sincronizadas, e há pouca atividade cerebral. Porém, em alguns casos, há uma desconexão entre o cérebro e o corpo, fazendo com que a pessoa possa se movimentar e realizar ações simples ou complexas, como andar, falar, comer, trocar de roupa, abrir portas e janelas, ou até mesmo dirigir um carro.

O sonambulismo é classificado como uma parassonia, que é um termo que engloba vários distúrbios do sono que envolvem movimentos, comportamentos, emoções e percepções anormais durante o sono, os estágios de transição entre o sono e a vigília, ou o despertar. Outros exemplos de parassonias são o terror noturno, o pesadelo, a síndrome das pernas inquietas, o ranger de dentes e o sonilóquio (falar durante o sono).

O sonambulismo pode ter várias causas e fatores de risco, que podem estar relacionados a fatores genéticos, ambientais, psicológicos ou fisiológicos.

As causas do sonambulismo ainda não são totalmente conhecidas, mas sabe-se que ele pode estar relacionado a uma certa imaturidade do sistema nervoso, sendo por isso mais comum nas crianças e adolescentes. Além disso, o sonambulismo também parece ser mais frequente em pessoas com alguns fatores de risco, como:

  • Não dormir pelo menos 7 horas por dia;
  • Estar passando por um período de muito estresse;
  • Utilizar alguns tipos de medicamentos, especialmente antidepressivos;
  • Ter outro distúrbio do sono como apneia do sono.

Na maior parte das vezes, a pessoa tem poucos episódios de sonambulismo na vida, mas quando o pai, a mãe ou os irmãos também são afetados, a pessoa pode ter episódios mais frequentes que perduram pela vida adulta. Isso indica que há um componente genético envolvido no sonambulismo, que pode ser herdado dos pais ou transmitido aos filhos.

Outros fatores que podem desencadear ou agravar o sonambulismo são:

  • Consumir álcool, cafeína ou drogas;
  • Dormir em um ambiente barulhento, iluminado ou desconfortável;
  • Ter febre, infecções ou outras doenças;
  • Ter problemas emocionais, como ansiedade, depressão ou trauma.

O sonambulismo pode causar vários sintomas e consequências, que podem afetar tanto a pessoa que sofre do distúrbio, quanto as pessoas que convivem com ela.

O principal sintoma do sonambulismo é andar (ambular) dormindo, quase sempre de olhos abertos, mas vazios, sem expressão. Durante os episódios, a pessoa pode sentar na cama, arrumar as cobertas, andar pela casa, falar sem nexo, mudar de roupa, abrir e fechar portas e janelas, ir ao banheiro, levantar para comer ou até mesmo sair de casa. Quase sempre, o sonâmbulo repete ações rotineiras, estereotipadas, sem a interferência direta do cérebro, o que pode resultar em acidentes.

O sonambulismo pode causar várias consequências, que podem afetar tanto a pessoa que sofre do distúrbio, quanto as pessoas que convivem com ela. Algumas dessas consequências são:

  • Lesões físicas, como cortes, arranhões, quedas ou fraturas;
  • Exposição a riscos, como sair na rua, dirigir ou se envolver em situações perigosas;
  • Violência, como agredir ou ser agredido por alguém que tenta acordar ou impedir o sonâmbulo;
  • Constrangimento, como urinar em locais inapropriados, falar coisas sem sentido ou se despir na frente de outras pessoas;
  • Problemas sociais, como afetar o relacionamento com o parceiro, a família ou os amigos;
  • Problemas psicológicos, como baixa autoestima, vergonha, culpa ou medo;
  • Problemas de saúde, como cansaço, sonolência, dor de cabeça ou alterações de humor.

Como identificar um sonâmbulo: os sinais, as diferenças e o diagnóstico do distúrbio do sono

O sonâmbulo pode apresentar vários sinais e comportamentos típicos durante os episódios, como andar, falar, comer ou realizar outras atividades motoras sem consciência plena.

O principal sinal de que alguém é sonâmbulo é andar (ambular) dormindo, quase sempre de olhos abertos, mas vazios, sem expressão. Durante os episódios, a pessoa pode sentar na cama, arrumar as cobertas, andar pela casa, falar sem nexo, mudar de roupa, abrir e fechar portas e janelas, ir ao banheiro, levantar para comer ou até mesmo sair de casa. Quase sempre, o sonâmbulo repete ações rotineiras, estereotipadas, sem a interferência direta do cérebro, o que pode resultar em acidentes.

Outros sinais e comportamentos típicos de um sonâmbulo são:

  • Ter uma postura rígida, com os braços estendidos à frente;
  • Ter uma expressão facial neutra, sem emoção;
  • Ter dificuldade para responder a perguntas ou estímulos externos;
  • Ter um tom de voz monótono, baixo ou incompreensível;
  • Ter movimentos descoordenados, lentos ou repetitivos;
  • Ter episódios de sonambulismo mais frequentes ou prolongados durante períodos de estresse, privação de sono ou mudança de rotina.

O sonambulismo pode ser confundido com outras parassonias, que são distúrbios do sono que envolvem movimentos, comportamentos, emoções e percepções anormais.

O sonambulismo é um tipo de parassonia, que é um termo que engloba vários distúrbios do sono que envolvem movimentos, comportamentos, emoções e percepções anormais durante o sono, os estágios de transição entre o sono e a vigília, ou o despertar. Outros exemplos de parassonias são o terror noturno, o pesadelo, a síndrome das pernas inquietas, o ranger de dentes e o sonilóquio (falar durante o sono).

Algumas dessas parassonias podem ser confundidas com o sonambulismo, pois também podem envolver andar ou falar dormindo. Porém, há algumas diferenças que podem ajudar a distinguir o sonambulismo de outras parassonias, como:

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  • O terror noturno é um episódio de pânico intenso que ocorre durante o sono de ondas lentas, em que a pessoa pode gritar, chorar, se debater ou até mesmo sair da cama, mas sem ter consciência do que está acontecendo. O terror noturno costuma durar alguns minutos e é difícil de acordar a pessoa. Ao contrário do sonambulismo, o terror noturno pode causar um grande sofrimento emocional e uma lembrança vaga do episódio.
  • O pesadelo é um sonho ruim que causa medo, angústia ou ansiedade, que ocorre durante o sono REM, em que a pessoa pode acordar assustada, suada ou chorando, mas com uma lembrança clara do sonho. O pesadelo costuma durar mais tempo e é fácil de acordar a pessoa. Ao contrário do sonambulismo, o pesadelo não envolve movimentos ou comportamentos anormais durante o sono.
  • A síndrome das pernas inquietas é um distúrbio neurológico que causa uma sensação desconfortável nas pernas, que leva a pessoa a movê-las involuntariamente, especialmente à noite, antes de dormir ou durante o sono. A síndrome das pernas inquietas pode dificultar o início ou a manutenção do sono, causando insônia ou sonolência diurna. Ao contrário do sonambulismo, a síndrome das pernas inquietas não envolve andar ou realizar outras atividades motoras durante o sono.
  • O ranger de dentes é um hábito involuntário de apertar ou deslizar os dentes uns contra os outros, que pode ocorrer durante o dia ou durante o sono. O ranger de dentes pode causar dor, desgaste ou fratura dos dentes, além de problemas na mandíbula, na cabeça ou no pescoço. Ao contrário do sonambulismo, o ranger de dentes não envolve andar ou realizar outras atividades motoras durante o sono.
  • O sonilóquio é o ato de falar durante o sono, que pode ocorrer em qualquer estágio do sono, e que pode envolver palavras, frases ou conversas inteiras, com ou sem sentido. O sonilóquio pode ser influenciado por sonhos, pensamentos, emoções ou estímulos externos. Ao contrário do sonambulismo, o sonilóquio não envolve andar ou realizar outras atividades motoras durante o sono.

O sonambulismo pode ser diagnosticado por um médico especialista em distúrbios do sono, que pode solicitar exames, avaliar o histórico clínico e familiar, e indicar o tratamento mais adequado.

Se você suspeita que é sonâmbula, ou se convive com alguém que é, o ideal é procurar um médico especialista em distúrbios do sono, que pode ser um neurologista, um psiquiatra ou um otorrinolaringologista. O médico pode solicitar alguns exames, como:

  • Polissonografia: é um exame que monitora as ondas cerebrais, os batimentos cardíacos, a respiração, os movimentos dos olhos e dos músculos, e outros sinais vitais durante uma noite de sono, em um laboratório especializado. A polissonografia pode detectar as fases do sono, a frequência e a duração dos episódios de sonambulismo, e a presença de outros distúrbios do sono, como apneia do sono.
  • Eletroencefalograma: é um exame que mede a atividade elétrica do cérebro, por meio de eletrodos fixados no couro cabeludo. O eletroencefalograma pode identificar possíveis alterações ou anormalidades nas ondas cerebrais, que podem estar relacionadas ao sonambulismo ou a outras condições neurológicas, como epilepsia, tumores ou infecções.
  • Exames de sangue: são exames que avaliam os níveis de hormônios, vitaminas, minerais, açúcar, colesterol, e outras substâncias no sangue. Os exames de sangue podem revelar possíveis deficiências ou desequilíbrios que podem afetar o sono, como anemia, hipotireoidismo, diabetes ou alergias.

Além dos exames, o médico também pode avaliar o histórico clínico e familiar do paciente, perguntando sobre os sintomas, a frequência, a duração, a intensidade e as circunstâncias dos episódios de sonambulismo, bem como sobre os hábitos de sono, a rotina diária, o uso de medicamentos, o consumo de álcool, cafeína ou drogas, e a presença de estresse, ansiedade, depressão ou outros problemas emocionais. O médico também pode perguntar se há casos de sonambulismo na família, ou se há outras doenças ou condições que possam estar associadas ao sonambulismo.

Com base nos resultados dos exames e na avaliação clínica, o médico pode diagnosticar o sonambulismo e indicar o tratamento mais adequado para cada caso, que pode envolver medicamentos, terapias ou mudanças de hábitos.

Como lidar com o sonambulismo: dicas de prevenção, reação e tratamento para você e quem convive com o distúrbio

O sonambulismo pode ser prevenido e evitado com algumas medidas simples, como ter uma boa higiene do sono, evitar estímulos que atrapalhem o descanso, e tratar possíveis causas subjacentes.

O sonambulismo é um distúrbio do sono que pode causar vários problemas para quem sofre dele e para quem convive com ele. Por isso, é importante saber como prevenir e evitar episódios de sonambulismo, que podem ser desencadeados ou agravados por alguns fatores. Algumas dicas de prevenção e evitação são:

  • Ter uma boa higiene do sono, ou seja, dormir pelo menos 7 horas por noite, ter horários regulares para deitar e levantar, evitar cochilos durante o dia, e manter o quarto escuro, silencioso e confortável;
  • Evitar estímulos que atrapalhem o sono, como álcool, cafeína, drogas, cigarro, luzes, ruídos, aparelhos eletrônicos, ou atividades físicas ou mentais intensas antes de dormir;
  • Tratar possíveis causas subjacentes do sonambulismo, como outros distúrbios do sono (apneia do sono, síndrome das pernas inquietas, etc.), doenças (anemia, hipotireoidismo, diabetes, etc.), infecções, febre, alergias, ou uso de certos medicamentos (antidepressivos, sedativos, etc.);
  • Reduzir o estresse, a ansiedade, a depressão, ou outros problemas emocionais que possam afetar o sono, por meio de técnicas de relaxamento, meditação, respiração, exercícios, hobbies, ou terapia;
  • Adotar hábitos saudáveis, como alimentar-se bem, beber bastante água, praticar atividades físicas regularmente, e evitar o sedentarismo.

O sonâmbulo pode precisar de ajuda durante os episódios, por isso, é importante saber como reagir e como ajudá-lo de forma segura e eficaz.

O sonâmbulo pode realizar atividades motoras sem ter consciência plena do que está fazendo, o que pode colocá-lo em situações de risco ou perigo. Por isso, é importante saber como reagir e como ajudá-lo durante os episódios, de forma a evitar acidentes, lesões, violência, ou constrangimento. Algumas dicas de reação e ajuda são:

  • Não acordar o sonâmbulo de forma brusca ou violenta, pois isso pode assustá-lo, confundi-lo, ou irritá-lo, e causar uma reação agressiva ou de pânico. O ideal é tentar conduzi-lo gentilmente de volta para a cama, falando com calma e firmeza, e evitando tocar nele, a menos que seja necessário;
  • Não discutir, brigar, ou provocar o sonâmbulo, pois isso pode piorar o seu estado de confusão, e fazer com que ele diga ou faça coisas que não quer ou que não tem sentido. O melhor é ignorar o que ele fala ou faz, e não levar nada para o lado pessoal;
  • Não rir, zombar, ou expor o sonâmbulo, pois isso pode causar vergonha, culpa, ou baixa autoestima. O sonâmbulo não tem controle sobre o que faz ou diz durante os episódios, e não se lembra de nada depois. Por isso, é preciso respeitar a sua privacidade e a sua dignidade;
  • Proteger o sonâmbulo de possíveis riscos, como objetos cortantes, escadas, janelas, portas, fogão, ou carro. Para isso, é recomendável trancar ou bloquear esses locais, retirar ou esconder esses objetos, e colocar alarmes ou sensores de movimento que possam alertar sobre a presença do sonâmbulo;
  • Observar o sonâmbulo e anotar as características dos episódios, como a frequência, a duração, a intensidade, e as circunstâncias. Essas informações podem ser úteis para o diagnóstico e o tratamento do sonambulismo, e para a prevenção de futuros episódios.

O sonambulismo pode ser tratado com medicamentos e terapias, que podem reduzir a frequência e a intensidade dos episódios, e melhorar a qualidade do sono e da vida.

O sonambulismo é um distúrbio do sono que pode afetar a saúde e a qualidade de vida de quem sofre dele e de quem convive com ele. Por isso, é importante buscar um tratamento adequado, que pode envolver medicamentos e terapias, que podem reduzir a frequência e a intensidade dos episódios, e melhorar a qualidade do sono e da vida. Algumas opções de tratamento são:

  • Medicamentos: alguns medicamentos podem ser prescritos pelo médico para tratar o sonambulismo, como benzodiazepínicos, antidepressivos, anticonvulsivantes, ou melatonina. Esses medicamentos podem ajudar a relaxar o sistema nervoso, a regular o ciclo do sono, e a prevenir os episódios de sonambulismo. Porém, eles podem ter efeitos colaterais, como sonolência, dependência, ou interação com outros medicamentos. Por isso, eles devem ser usados com cautela, sob orientação médica, e por um período limitado;
  • Terapias: algumas terapias podem ser indicadas pelo médico ou pelo psicólogo para tratar o sonambulismo, como terapia cognitivo-comportamental, hipnose, ou terapia de dessensibilização e reprocessamento por movimentos oculares (EMDR). Essas terapias podem ajudar a identificar e a modificar os pensamentos, as emoções, e os comportamentos que podem estar relacionados ao sonambulismo, e a resolver possíveis traumas, conflitos, ou estresses que possam afetar o sono. Elas também podem ensinar técnicas de relaxamento, meditação, respiração, ou auto-hipnose, que podem ajudar a prevenir os episódios de sonambulismo.

Curiosidades e mitos sobre o sonambulismo: o que é verdade e o que é mentira sobre esse distúrbio do sono

O sonambulismo é mais comum em crianças ou adultos? A resposta é que depende da idade e da maturidade do sistema nervoso.

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O sonambulismo é um distúrbio do sono que pode afetar pessoas de todas as idades, mas ele é mais frequente e mais intenso em crianças e adolescentes, especialmente entre os 4 e os 12 anos. Isso se deve ao fato de que o sistema nervoso dessas faixas etárias ainda está em desenvolvimento, e por isso há uma maior probabilidade de ocorrer uma desconexão entre o cérebro e o corpo durante o sono de ondas lentas, que é a fase mais profunda do sono, e a mais propícia para o sonambulismo.

Em geral, o sonambulismo tende a diminuir ou a desaparecer conforme a pessoa cresce e o seu sistema nervoso amadurece. Porém, em alguns casos, o sonambulismo pode persistir na vida adulta, ou até mesmo surgir pela primeira vez nessa fase. Isso pode acontecer por causa de alguns fatores de risco, como genética, estresse, privação de sono, uso de medicamentos, ou outros distúrbios do sono.

Portanto, não há uma resposta definitiva para a pergunta se o sonambulismo é mais comum em crianças ou adultos, pois isso depende de cada caso e de cada pessoa. O que se sabe é que o sonambulismo é mais comum em crianças, mas não é exclusivo delas, e que ele pode ser influenciado por vários fatores, que podem aumentar ou diminuir a sua frequência e intensidade.

O sonambulismo pode ser perigoso ou fatal? A resposta é que sim, mas depende da gravidade e da duração dos episódios, e das medidas de segurança adotadas.

O sonambulismo é um distúrbio do sono que pode causar vários problemas para quem sofre dele e para quem convive com ele. Um desses problemas é o risco de acidentes, lesões, violência, ou até mesmo morte, que pode ocorrer durante os episódios de sonambulismo, em que a pessoa realiza atividades motoras sem ter consciência plena do que está fazendo, e sem perceber os perigos ao seu redor.

O sonambulismo pode ser perigoso ou fatal, dependendo da gravidade e da duração dos episódios, e das medidas de segurança adotadas. Alguns exemplos de situações de risco que podem acontecer durante o sonambulismo são:

  • Cair da cama, da escada, ou de uma janela;
  • Cortar-se com objetos cortantes, como facas, tesouras, ou vidros;
  • Queimar-se com fogo, fogão, ou cigarro;
  • Sair de casa, andar na rua, ou dirigir um carro;
  • Agredir ou ser agredido por alguém que tenta acordar ou impedir o sonâmbulo;
  • Ingerir substâncias tóxicas, como medicamentos, produtos de limpeza, ou venenos;
  • Asfixiar-se com travesseiros, cobertores, ou alimentos;
  • Afogar-se em uma piscina, banheira, ou lago.

Essas situações podem causar desde ferimentos leves, até fraturas, queimaduras, hemorragias, intoxicações, ou paradas cardiorrespiratórias, que podem levar à morte. Por isso, é muito importante proteger o sonâmbulo de possíveis riscos, como trancar ou bloquear portas, janelas, armários, ou gavetas, retirar ou esconder objetos perigosos, e colocar alarmes ou sensores de movimento que possam alertar sobre a presença do sonâmbulo.

Portanto, a resposta para a pergunta se o sonambulismo pode ser perigoso ou fatal é que sim, mas depende de cada caso e de cada pessoa. O que se sabe é que o sonambulismo pode ser evitado ou reduzido com algumas medidas de prevenção, reação, e tratamento, que podem melhorar a qualidade do sono e da vida de quem sofre do distúrbio.

O sonambulismo pode ser induzido ou controlado? A resposta é que depende do tipo e da causa do sonambulismo, e dos métodos utilizados.

O sonambulismo é um distúrbio do sono que pode ter várias causas e tipos, que podem influenciar na forma como ele pode ser induzido ou controlado. O sonambulismo pode ser classificado em dois tipos principais, de acordo com a sua origem:

  • Sonambulismo primário: é o tipo mais comum e mais benigno de sonambulismo, que ocorre por uma imaturidade do sistema nervoso, e que não está associado a nenhuma doença ou condição específica. O sonambulismo primário pode ser induzido ou controlado por fatores ambientais, comportamentais, ou genéticos, que podem aumentar ou diminuir a probabilidade de ocorrerem episódios de sonambulismo. Alguns exemplos desses fatores são: privação de sono, estresse, rotina irregular, uso de álcool, cafeína, ou drogas, ou histórico familiar de sonambulismo.
  • Sonambulismo secundário: é o tipo mais raro e mais grave de sonambulismo, que ocorre por uma alteração ou uma lesão no cérebro, e que está associado a alguma doença ou condição específica. O sonambulismo secundário pode ser induzido ou controlado por fatores médicos, psicológicos, ou farmacológicos, que podem causar ou tratar os episódios de sonambulismo. Alguns exemplos desses fatores são: epilepsia, tumores, infecções, febre, alergias, ou uso de certos medicamentos, como antidepressivos, sedativos, ou anticonvulsivantes.

Portanto, a resposta para a pergunta se o sonambulismo pode ser induzido ou controlado é que depende de cada caso e de cada pessoa. O que se sabe é que o sonambulismo pode ser influenciado por vários fatores, que podem ser modificados ou ajustados, de acordo com o tipo e a causa do sonambulismo, e com os métodos utilizados.

Como o Sonambulismo Funciona: A Verdade que Você Precisa Saber sobre esse Distúrbio do Sono

O sonambulismo é um fenômeno complexo e intrigante, que pode ser prevenido, tratado e compreendido com as informações certas.

O sonambulismo é um distúrbio do sono que faz com que as pessoas realizem atividades motoras durante o sono de ondas lentas, sem ter consciência do que estão fazendo. O sonambulismo pode afetar a saúde, a qualidade de vida e a segurança de quem sofre dele e de quem convive com ele. Por isso, é importante saber o que é o sonambulismo, como ele funciona, quais são as suas causas, sintomas e tratamentos, como identificar e ajudar um sonâmbulo, e como lidar com o sonambulismo no dia a dia.

Neste artigo, você aprendeu tudo o que precisa saber sobre o sonambulismo, desde a sua definição, até as suas consequências e formas de prevenção. Você descobriu como o sonambulismo acontece, quais são os fatores de risco e os gatilhos que podem desencadear ou agravar os episódios, e quais são os sinais e os comportamentos típicos de um sonâmbulo. Você também conheceu as opções de diagnóstico e tratamento do sonambulismo, que podem envolver medicamentos, terapias ou mudanças de hábitos. Além disso, você conheceu algumas curiosidades e mitos sobre o sonambulismo, que podem ajudar a desmistificar e a entender melhor esse fenômeno.

Esperamos que este artigo tenha sido útil e esclarecedor para você, e que você possa aplicar as dicas e as informações que compartilhamos aqui na sua vida ou na de alguém que você conhece que sofre de sonambulismo. Lembre-se que o sonambulismo é um distúrbio do sono que pode ser prevenido, tratado e compreendido com as informações certas. Por isso, não deixe de procurar um médico especialista em distúrbios do sono se você suspeita que é sonâmbulo, ou se convive com alguém que é. O sonambulismo não precisa ser um problema, mas sim uma oportunidade de conhecer melhor o seu sono e a sua saúde.

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Redação IS

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